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Uma das falas que mais repercutiu negativamente foi o comentário feito por Murthy sobre o meio-campista Carlos Soler, alvo do Barcelona e do Atlético de Madrid, segundo a imprensa espanhola. Como o contrato do jogador termina em 2023, a diretoria do Valencia espera negociá-lo na janela de transferências do meio do ano, para não perdê-lo sem lucrar nada em janeiro do ano que vem.
Durante o polêmico jantar, o agora ex-presidente do clube falou em tom jocoso sobre a situação e gerou desconforto. "Se você (Soler) sair de graça em janeiro, eu te mato com toda a imprensa", disse ele no áudio vazado. "Vou colocar 100 mil euros para matar. Porque você tem que trazer dinheiro, você cresceu na base e o clube investiu muito dinheiro em você", completou.
Quando os áudios foram publicados pelo Supedeporte, o Valência não negou que a voz fosse do dirigente, mas afirmou que a gravação foi "tirada de contexto", realizada de "forma ilegítima" e "adulterada para transmitir uma narrativa tendenciosa". Além disso, acusou o jornal de estar fazendo uma campanha de difamação contra o clube. Nesta segunda, o discurso foi outro.
"A diretoria gostaria de esclarecer que o conteúdo das conversas vazadas entre Anil Murthy e vários terceiros são opiniões pessoais de Anil Murthy e não do Valencia CF", comunicou o Valencia. "A diretoria entende que é necessária uma mudança na liderança, a fim de recuperar a confiança dos torcedores".
A torcida viveu uma temporada de muitas críticas ao trabalho feito por Murthy ao lado do Peter Lim, proprietário do clube. No jogo de encerramento da temporada 2021/2022, um grupo foi ao Estádio Mestalla segurando placas exibindo a frase "Lim, vá para casa". O Valência terminou o Campeonato Espanhol em nono lugar.
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