© Reuters / Paulo Whitaker
A aprovação da greve aconteceu em assembleia nas garagens às 4h, o que atrasou a saída de ônibus de 13 viações, segundo a SPTrans, que informou que às 5h15, os ônibus voltaram a circular e às 6h, a operação já estava normalizada e sem atrasos decorrentes da interrupção. A SPTrans disse ainda que as empresas responsáveis pelas linhas serão autuadas pelas viagens não realizadas no início da manhã.
A SPTrans obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, na noite desta terça-feira, 31, que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, em caso de assembleias nas garagens. Em nota, o Sindmotoristas afirmou, ainda na noite desta terça-feira, que a liminar não impediria a realização da assembleia, que aconteceria sem desrespeitar a decisão.
"Desde o início das negociações o setor patronal tem se mostrado irredutível e insensível às reivindicações do trabalhadores. Mas o sindicato está disposto para o embate", disse Valdevan Noventa, presidente do Sindmotoristas, na nota.
A SPTrans afirma que acompanha as negociações trabalhistas entre os operadores de ônibus e as empresas concessionárias e espera que haja entendimento entre as partes e que a população de São Paulo não seja prejudicada.
Segundo a SPTrans, as empresas afetadas na manhã desta quarta-feira foram:
- Santa Brígida (Zona Norte);
- Gato Preto (Zona Norte);
- Sambaíba (Zona Norte);
- Express (Zona Leste);
- Viação Metrópole (Zona Leste);
- Via Sudeste (Zona Sudeste);
- Campo Belo (Zona Sul);
- Gatusa (Zona Sul);
- KBPX (Zona Sul);
- MobiBrasil (Zona Sul);
- Viação Metrópole (Zona Sul);
- Transppass (Zona Oeste); e
- Gato Preto (Zona Oeste).
A empresa reforça que todas as linhas já estão funcionando normalmente.
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