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Por meio de uma carta divulgada nas redes sociais, eles fazem uma série de exigências, entre elas uma maior premiação para o torneio de novembro, no Catar, exigindo 40% do valor arrecadado pelos dirigentes, além de um pacote mais inclusivo para famílias e amigos da delegação que irão acompanhar a equipe.
Os atletas pediram desculpas aos torcedores que compareceram ao estádio British Columbia, revelaram que buscam um acordo desde março e que os cartolas vêm adiando um contato, alegando viagens e indisponibilidade. A primeira resposta, segundo os jogadores, veio somente na última quinta-feira, em uma oferta considerada "arcaica". O primeiro encontro entre as partes interessadas aconteceu somente no último sábado, véspera do amistoso.
Com a qualificação para a Copa, após 36 anos, os canadenses estavam esperançosos de que as condições para o futebol no país melhorassem drasticamente, mas as mudanças não aconteceram. A lista de exigências também inclui alterações no futebol feminino e a criação de uma liga doméstica para as mulheres. Pagamentos igualitários para os times masculino e feminino e mais ex-jogadores no poder da entidade.
Os treinamentos da última sexta-feira e sábado já haviam sido cancelados antes do amistoso contra o Panamá. O Canadá, que ocupa hoje a 38ª posição no ranking da Fifa, tem compromisso marcado agora para o dia 9, contra Curaçao, em duelo válido pela Liga das Nações da Concacaf. No entanto, os atletas adiantam que a partida também poderá não ser realizada, caso as partes não entrem em um acordo. É esperada uma nova reunião nos próximos dias.
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