Circuito brasileiro de surfe tem recorde de premiação e campeão mundial

A nova gestão da Confederação Brasileira de Surfe espera valorizar os competidores com o pagamento das maiores premiações da história do torneio profissional.

© WSL / KELLY CESTARI

Esporte Surfe 07/06/22 POR Estadao Conteudo

O circuito brasileiro de surfe profissional começa nesta segunda-feira, no Pontal da Barra, em Maceió, com um número recorde de inscritos, maior premiação da história e com participação de ex-surfistas da elite mundial, entre eles Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão do mundo em 2015.

A nova gestão da Confederação Brasileira de Surfe espera valorizar os competidores com o pagamento das maiores premiações da história do torneio profissional. Serão R$ 280 mil para cada uma das seis etapas da temporada de 2022, totalizando R$ 1,68 milhão.

O circuito vai oferecer aos surfistas perspectivas concretas para um planejamento financeiro mais confortável, em termos de viagens pelo Brasil, além de alimentar o sonho de uma carreira. O Brasil é um dos principais países no Circuito Mundial de Surfe. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, ficou com a medalha de ouro com Italo Ferreira. Foi a primeira vez que a modalidade fez parte do programa olímpico.

Nesta primeira etapa, em Maceió, serão 220 surfistas, sendo 188 homens e 32 mulheres. Eles darão início ao mais disputado circuito nacional dos últimos anos. O campeão vai levar R$ 30 mil como premiação, nos dois naipes.

O CBSurf PRO Maceió vai contar com a presença de Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão mundial de 2015 e vencedor de sete etapas na elite mundial, além de outros dois surfistas que já fizeram parte da elite internacional. Willian Cardoso, vencedor da etapa de Uluwatu em 2018, e Ian Gouveia, que além de ex-surfista da elite mundial é também campeão brasileiro.

Entre as mulheres, está confirmada a presença da cearense Silvana Lima, vice-campeã mundial de 2008 e 2009 e tricampeã brasileira, além de nomes da nova geração, como as promessas catarinenses Laura Raupp e Tainá Hinckel.

"Alguns esportes radicais como o surfe tiveram um grande crescimento na pandemia, não apenas em relação a quantidade de praticantes, mas também dos produtos relacionados a este esporte. Sentimos na pele aqui na Heatmap algumas marcas buscando patrocinar o surfe, isto é um claro sinal do aquecimento", afirmou Renê Salviano, CEO da agência de marketing esportivo Heatmap e com vasta experiência em captação de patrocínios e projetos especiais em esportes.

"Vale lembrar que o sucesso dos brasileiros nos últimos anos (no circuito mundial e também nos Jogos Olímpicos) traz uma legião de fãs da nova geração para o esporte", acrescentou.

De Alagoas, o CBSurf PRO 2022 segue para outros Estados do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil e, junto com a Taça Brasil (circuito da divisão de acesso), definirá os 64 homens e 32 mulheres que se classificarão para a elite do surfe brasileiro em 2023, o Dream Tour.

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