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"Ele ama esse país (Brasil) e se importa profundamente com a Amazônia e com as pessoas de lá", disse Sian, emocionada. "Nós sabíamos que era um lugar perigoso, mas Dom acredita que é possível proteger a natureza e o meio de vida dos povos indígenas. Ele é um jornalista talentoso e estava pesquisando para um livro quando desapareceu".
Sian prosseguiu: "estamos realmente preocupados com ele e imploramos às autoridades que façam tudo o que puderem, que procurem no caminho pelo qual ele seguia. Se alguém puder ajudar a aumentar os recursos disponíveis para as buscas seria ótimo, porque tempo é crucial. Aqui no Reino Unido, meu outro irmão e eu estamos desesperadamente preocupados, nós amamos nosso irmão e queremos que ele e seu guia brasileiro, Bruno Pereira, sejam encontrados. Cada minuto conta".
Antes de desaparecer, Dom Phillips percorria a região fazendo entrevistas acompanhado do indigenista Bruno Pereira, que é servidor da Funai. No último domingo, dia 5, a dupla voltava da comunidade São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, percurso que deveria demorar não mais do que duas horas.
Há cerca de um mês e meio, o advogado de Pereira recebeu um bilhete anônimo com ameaças ao indigenista. Na noite desta segunda-feira, o perfil oficial do Ministério da Defesa no Twitter informou que a pasta está "prestando todo o apoio necessário" nas buscas aos desaparecidos. Segundo o ministério, um helicóptero do 1° Esquadrão de Emprego Geral do Noroeste deve entrar na força-tarefa nesta terça-feira, 7, além de duas embarcações e uma moto aquática.
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