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O documento avaliado pelo IGP tem 40 páginas e, apesar de 41 frames terem sido avaliados, a conclusão é que não dá para garantir que houve ato racista. A conclusão do laudo diz: "Não sendo possível identificar os movimentos realizados na porção interna da cavidade oral do jogador de camiseta branca, é tecnicamente inviável localizar todos os vestígios que definem a sequência de consoantes e vogais emitidas"
O lateral português sempre negou ter chamado Edenilson de "macaco". Por conta própria, ele também contratou uma perícia, que concluiu que a frase falada para o meia do time gaúcho seria "f... mano, car..." ao invés de "f..., macaco", como o camisa 8 do Inter acusou.
"A maior parte dos gestos que compõem a fala ocorrem justamente no ambiente intraoral ou em outras porções internas, como a faringe e a laringe. Nem em vídeos com excelente qualidade de imagem é possível obter as informações do que se passa na parte não visível do aparelho fonador", informou o IGP.
Aguardando por uma decisão da justiça, o Corinthians deixou de utilizar Rafael Ramos em alguns jogos no Brasileirão, mas mostrou-se solidário e confiante nas palavras de seu atleta.
"Por essas razões, é impróprio que a perícia criminal oficial do Estado afirme, com responsabilidade do ponto de vista processual e científico, o que foi proferido pelo jogador na cena questionada."
Edenilson usou seu Instagram para reclamar da conclusão do IGP: Não iriam nos calar???? Já nos calaram. Se ofendidos aceitem, engulam a seco. Finjam que não escutaram, é uma luta desleal, é uma luta INCONCLUSIVA!!!!!, postou o jogador do Inter, nos Stories, com um X na boca.
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