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Cantora, atriz, um ícone de Hollywood. Em 10 de junho de 1922, nasceu a norte-americana Frances Ethel Gumm, que se tornou conhecida pelo nome artístico Judy Garland. A menina, filha de artistas, conquistou a fama, mas pagou um alto preço pela carreira com dependência de medicamentos, problemas alimentares, assédio e relacionamentos amorosos conturbados.
Começou a trabalhar muito cedo. Subiu aos palcos com pouco mais de dois anos. E aos seis, Judy Garland formou um grupo musical ao lado das duas irmãs mais velhas. Aos 13, assinou um contrato com a MGM e gravou um curta.
Um dos seus papéis mais marcantes foi no filme O Mágico de Oz. Em 1939, interpretou a personagem principal Dorothy, quando tinha apenas 16 anos. O filme de fantasia foi um verdadeiro terror atrás das câmeras, de acordo com relatos no livro de Sid Luft, um dos ex-maridos de Judy Garland. A atriz foi obrigada a usar roupas muito apertadas para parecer mais jovem e comer pouco ou quase nada para não engordar. Teve que tomar remédios para driblar o cansaço e seguir horas a fio com as gravações. E ainda sofreu assédio sexual.
Nos anos 50, recebeu um Globo de Ouro de melhor atriz pelo filme A Star Is Born. Também conquistou dois Grammy Awards com Judy at Carnegie Hall em 1962 como melhor álbum e melhor performance vocal.
Na vida pessoal, Judy se casou cinco vezes. Foi obrigada a interromper uma gravidez para não atrapalhar a carreira. Sofreu violência doméstica. E passou pela interrupção de uma segunda gravidez forçada pelo pai da criança.
Seus últimos trabalhos foram no início da década de 1960. Estreou um programa próprio na TV em 1963. E, no ano seguinte, voltou aos palcos e cantou ao lado da filha Liza Minelli, que na época tinha 18 anos.
Uma overdose acidental de sedativos levou Judy Garland a uma morte precoce aos 47 anos, em 1969.
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo
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