As histórias por trás das constelações mais bonitas do céu
As lendas que envolvem as estrelas
As histórias por trás das constelações mais bonitas do céu
Nada inspira tanta admiração e curiosidade quanto a vasta extensão do espaço sideral. Estima-se que 95% do nosso universo ainda permanece desconhecido, com isso, as possibilidades do que está lá fora parecem verdadeiramente infinitas. A quantidade de astros e estrelas que podemos ver a olho nu de nossa casa celestial é minúscula se compararmos com tudo que existe no universo, mas está cheia de curiosidades e histórias fascinantes que preenchem uma vida inteira.
Das 88 constelações distintas no céu noturno, 48 delas são observadas (e às vezes até adoradas) desde o início da Grécia Antiga e contam histórias de divindades e heróis mortais, a quem foram concedidos lares eternos no céu. Constelações vistas mais tarde na história têm suas lendas próprias também. E todas essas narrativas, novas e antigas, são tão maravilhosas quanto os próprios corpos celestiais que lhes deram origem.
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Ursa Maior
Uma das constelações mais proeminentes e reconhecíveis no céu noturno, a Ursa Maior fica sobre uma grande parte do Hemisfério Norte. O grande urso era antes a bela ninfa Calisto, que foi transformada em urso por Hera, a esposa de Zeus, depois que o caso entre eles foi descoberto. A Ursa Maior é a terceira maior constelação do céu e contém nada menos que seis galáxias.
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Andrômeda
A enorme constelação de Andrômeda fica no Hemisfério Norte. Na mitologia grega, Andrômeda foi definida para o sacrifício e acorrentada a uma rocha pelo próprio pai, Cefeu, a fim de evitar um ataque do deus do mar Poseidon. Perseu viu Andrômeda em perigo e subiu em seu cavalo alado Pegasus para salvá-la. As constelações de Andrômeda, Perseu e Pegasus estão todas agrupadas no céu.
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Pegasus
Pegasus ou Pégaso, o lendário cavalo alado da mitologia grega, descansa no Hemisfério Norte ao lado de Perseu e Andrômeda. Esse ser mitológico, supostamente era filho de Poseidon e Medusa e ajudou Perseu a resgatar Andrômeda da morte certa.
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Delphinus
Na mitologia grega, o deus do mar Poseidon uma vez enviou um mensageiro golfinho para Anfitrite, uma ninfa com quem ele desejava se casar. Quando o golfinho voltou com a notícia da aceitação de Anfitrite, Poseidon mostrou sua gratidão dando ao golfinho um lar eterno no céu, representado pela pequena constelação norte de Delphinus.
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Hércules
Um dos guerreiros mais famosos da mitologia grega, Hércules (ou Héracles), está imortalizado no Hemisfério Norte. Depois de um ataque de insanidade que fez o semideus assassinar sua família mortal, ele foi obrigado a completar seus famosos Doze Trabalhos e muitas dessas tarefas envolviam matar monstros poderosos. Quatro desses monstros também são imortalizados nos céus ao lado dele.
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Hydra
A grande serpente d'água Hydra é representada pela maior e mais longa constelação de todo o céu noturno e se estende pelos Hemisférios Sul e Norte. Hydra foi um dos monstros que Hércules foi encarregado de matar durante seus Doze Trabalhos.
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Câncer
Uma das constelações do zodíaco, que habita o Hemisfério Norte, Câncer homenageia um caranguejo corajoso na história de Hércules e Hydra. Hércules estava em batalha contra o monstro Hydra e então um caranguejo tentou ajudar Hydra mordendo Hércules no pé. Hércules, como grande guerreiro que era, matou tanto Hydra quanto o caranguejo, mas o animal ganhou seu espaço nos livros de histórias celestiais.
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Draco
No alto do Hemisfério Norte está Draco, uma constelação que representa o dragão conhecido como Ladão na mitologia grega. Antes de Ladão ser morto por Hércules, ele protegia as maçãs douradas de Hera, que diziam conceder a imortalidade.
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Órion
Uma das figuras mais famosas do céu, Órion é facilmente reconhecido por seu cinturão, composto pelas três estrelas brilhantes Alnilam, Mintaka e Alnitak. Órion é acompanhado no céu noturno por seus cães de caça confiáveis, Canis Major e Canis Minor.
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Canis Major
Canis Major e sua contraparte menor Canis Minor são os leais cães de caça do grande caçador Órion e o acompanham no Hemisfério Sul. Canis Major também é o lar de Sirius, a estrela solo mais brilhante de todo o céu, que repousa proeminentemente no pescoço de Canis Major, como um medalhão em uma coleira.
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Escorpião
Escorpião é a oitava constelação do zodíaco e descansa no Hemisfério Sul. De acordo com algumas histórias, uma mordida de Escorpião foi o que fez o grande caçador Órion perecer. A fim de evitar qualquer outro conflito entre os dois inimigos, os deuses gregos colocaram Escorpião e Órion em extremidades opostas do céu.
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Columba
Acredita-se que Columba, a pomba celestial do Hemisfério Sul, represente um dos dois pássaros lendários, dependendo da crença. Na mitologia grega, Columba homenageia a grande ave navegadora enviada pelos marinheiros argonautas para ajudá-los a atravessar o Mar Negro. Alternativamente, Columba pode representar a pomba enviada por Noé durante a Grande Inundação que voltou com um ramo de oliveira, significando o surgimento da terra no meio das águas.
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Ara
Ara é uma pequena constelação fosca no Hemisfério Sul e representa o altar do grande centauro Quíron, que foi considerado a criatura mais sábia da Terra na mitologia grega. Ara é significativa por conter a Nebulosa Stingray, a mais jovem nebulosa (nuvem interestelar de poeira) conhecida no espaço, que deu aos astrônomos uma visão inestimável sobre a evolução inicial dos aglomerados estelares.
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Centaurus
Localizada no Hemisfério Sul, a enorme constelação de Centaurus contém o maior número de estrelas visíveis a olho nu, incluindo a famosa Alpha Centauri, a terceira estrela mais brilhante do céu. Dizem que Centaurus representa o sábio centauro Quíron e está colocado ao lado de seu altar, a constelação de Ara.
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Leão
Quinta constelação do zodíaco, o grande Leão ocupa o céu do Hemisfério Norte. Leão representa o animal feroz estrangulado por Hércules no Mito dos Doze Trabalhos na mitologia grega. Este aglomerado de estrelas é onde a chuva de meteoros Leônidas ocorre todos os anos durante novembro.
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Cygnus
Outro residente do Hemisfério Norte é a constelação de Cygnus, o cisne. Muitos mitos estão associados com Cygnus. É possível que represente uma manifestação do próprio Zeus, que se transformou em um cisne para seduzir a Princesa Leda.
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Gêmeos
Terceiro signo do zodíaco, Gêmeos reside nos céus do Hemisfério Norte. Gêmeos na verdade representa dois indivíduos: os meio-irmãos maternos Castor e Pólux. O pai de Pólux era Zeus, o que o tornava imortal, mas Pólux ficou devastado pela perda de seu irmão mortal. Zeus teve pena dos irmãos e permitiu que ficassem juntos por toda a eternidade nas estrelas.
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Lyra
Lyra representa a lira, um pequeno instrumento parecido com uma harpa. O instrumento foi criado por Hermes e dado de presente ao lendário herói trágico Orfeu, que ficou famoso por sua malfadada jornada ao submundo e também por ser o músico mais hipnotizante da Grécia Antiga, capaz de encantar e seduzir qualquer humano ou animal mortal.
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Touro
Segundo signo no zodíaco, Touro representa Zeus em outra de suas escapadas de sedução. Na busca pelo coração da princesa fenícia Europa, Zeus transformou-se em um belo touro branco e conquistou a princesa com sua bondade e gentileza.
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Corona Australis
Corona Australis é uma constelação fraca no Hemisfério Sul, localizada perto de Sagitário. Alguns historiadores e astrônomos acreditam que simboliza a c o r o a de Sagitário.
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Eridanus
Eridanus é a segunda constelação mais longa do céu e se estende por todo o Hemisfério Sul. O rio Eridanus aparece num dos primeiros mitos gregos, em que Faetonte, filho do deus Sol Hélio, perde o controle da carruagem que carregava o Sol ao redor do mundo. Ele cai no rio celestial depois que Zeus para a carruagem com um raio.
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Ophiuchus
Ophiuchus é uma grande constelação equatorial. É a única que repousa no caminho eclíptico que o Sol segue anualmente e que não está incluída no zodíaco celestial. Ela fica entre Escorpião e Sagitário. Na mitologia, a constelação representa Esculápio, o deus da medicina.
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Peixes
A constelação de Peixes é a última constelação do zodíaco e fica no norte. Ela é representada por dois peixes nadando pelo céu em direções opostas. Esses dois peixes, de acordo com o mito, já foram Afrodite e Eros, que se transformaram em peixes para escapar da ira do monstro Tifão.
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Cruzeiro do Sul
Embora o Cruzeiro do Sul seja a menor constelação do céu e não esteja entre as 48 constelações originais mapeadas pelas civilizações antigas, ela é uma das mais significativas do Hemisfério Sul. O Cruzeiro do Sul aparece em muitas bandeiras nacionais, provavelmente em parte por seu simbolismo religioso (forma de cruz) e também provavelmente devido à sua importância para os marinheiros que precisam localizar o Polo Sul.
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Virgem
Virgem é a segunda maior constelação do céu (apenas um pouco menor que Hydra) e pode ser observada na maior parte do mundo durante o mês de maio. Virgem significa donzela e pode representar inúmeras mulheres da mitologia grega.
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Carina
Carina, também chamada de Quilha, representa um quarto (1/4) do que costumava ser a maior constelação do céu, a Argo Navis, antes dela ser quebrada em quatro partes em 1930. Argo Navis representava todo o navio dos Argonautas, enquanto Carina representa apenas o fundo do barco.
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Sagitário
A nona constelação no zodíaco, Sagitário, fica no Hemisfério Sul. Representa uma série de personagens da mitologia grega, dependendo da história. Alguns dizem que representa Crotus, o filho de Pã, que era um excelente caçador e músico como o pai.
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Monoceros
Monoceros, a constelação de unicórnio, é uma das constelações equatoriais. Embora nenhuma mitologia esteja associada a Monoceros, a constelação abriga uma série de objetos celestiais significativos, incluindo Plaskett, uma das maiores estrelas binárias (estrelas que giram numa órbita circular em torno do centro de massa entre elas) já descobertas, com uma massa 100 vezes maior que a do nosso Sol.
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Constelações, Mitologia grega
12/06/22
POR Notícias ao Minuto
Nada inspira tanta admiração e curiosidade quanto a vasta extensão do espaço sideral. Estima-se que 95% do nosso universo ainda permanece desconhecido, com isso, as possibilidades do que está lá fora parecem verdadeiramente infinitas. A quantidade de astros e estrelas que podemos ver a olho nu de nossa casa celestial é minúscula se compararmos com tudo que existe no universo, mas está cheia de curiosidades e histórias fascinantes que preenchem uma vida inteira.
Das 88 constelações distintas no céu noturno, 48 delas são observadas (e às vezes até adoradas) desde o início da Grécia Antiga e contam histórias de divindades e heróis mortais, a quem foram concedidos lares eternos no céu. Constelações vistas mais tarde na história têm suas lendas próprias também. E todas essas narrativas, novas e antigas, são tão maravilhosas quanto os próprios corpos celestiais que lhes deram origem.
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