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Segundo a secretaria estadual de Saúde, a Vigilância estadual está apoiando a vigilância municipal no monitoramento do paciente, que foi submetido a exames preconizados pelo Ministério da Saúde para confirmar o diagnóstico.
Em maio, a secretaria estadual de Saúde enviou alerta às secretarias municipais de Saúde orientando quanto à detecção e ao monitoramento de possíveis casos da doença. A medida tem como objetivo garantir que as vigilâncias municipais e estadual sejam notificadas dos possíveis casos e possam acompanhar a evolução da doença.
A varíola dos macacos é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados no mundo apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização.
Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ser isolado até o desaparecimento completo das lesões. O tratamento é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas e prevenir e tratar complicações e sequelas.
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