© Divulgação
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O apresentador e humorista Marcos Mion, 42, esteve no programa Encontro com Fátima Bernardes (Globo) na manhã desta quarta-feira (15) e comentou sobre os cortes de planos de saúde e o rol taxativo, e como isso pode influenciar na vida de pessoas no espectro autista e todos que usam planos de saúde.
PUB
"[Isso atinge] basicamente qualquer um que usa o plano de saúde", começou o apresentador. Ele já vinha comentando sobre o assunto em suas redes, e mostrando os prejuízos que a decisão traria. "É revoltante, é a palavra que define. Não consigo pensar em nenhuma razão ética ou humanamente aceitável para se votar a favor do rol taxativo."
O rol taxativo consiste basicamente em uma lista que determina o que os planos de saúde e seguradoras podem cobrir ou não, isso envolve desde terapias até mesmo cirurgias e tratamentos. "Já era uma luta muito difícil. Agora nós achamos impossível. O rol dava a oportunidade", completou.
Mion, que tem um filho no espectro autista, ressaltou que para famílias de autistas o rol é extremamente prejudicial. "É um desespero. Para o autista evoluir, ele precisa das terapias e elas têm que ser constantes. A luta da criança dentro do espectro autista, dependendo do grau, é constante. Quando você tira isso, você está tirando o direito dessa criança existir na sociedade."
Ele ainda pontua ser bom saber os nomes dos senadores que votaram a favor do rol taxativo, para conhecer a opinião dos políticos sobre a decisão. "Foi votado por pessoas, e isso poderia ter sido evitado", afirmou o humorista.