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O resultado, que engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foi divulgado nesta sexta-feira pela Anfavea, a associação que representa as montadoras instaladas no Brasil.
Com os "lockdowns" na China e a guerra na Ucrânia ampliando os desarranjos nas cadeias de produção, fábricas das três maiores montadoras do País - Fiat, Volkswagen e General Motors (GM) - tiveram que parar por dias ou semanas durante junho. Apesar disso, o resultado da indústria no mês passado mostra um maior ritmo de produção, já que junho teve um dia útil a menos do que maio.
O primeiro semestre terminou com 1,09 milhão de veículos montados desde o primeiro dia do ano, o que corresponde a uma queda de 5% frente aos seis primeiros meses de 2021.
Vendas
Após a reação nos dois meses anteriores, o mercado automotivo deu sinais de acomodação em junho, quando as vendas de veículos novos caíram 4,8% na comparação com maio. Frente a igual período do ano passado, a queda foi de 2,4%.
Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 178,1 mil unidades foram vendidas no mês passado, segundo balanço divulgado pela Anfavea. O primeiro semestre terminou, assim, com 918 mil veículos entregues, 14,5% a menos do que nos seis primeiros meses de 2021.
Junho mostrou ritmo diário de vendas parecido com o de maio, o melhor mês do ano, mas com um dia a menos de emplacamentos, o que explica a diferença negativa. Na prática, o mercado ficou estagnado de um mês para o outro.
Exportações
As montadoras embarcaram 47,3 mil veículos a mercados internacionais no mês passado, volume que corresponde um crescimento de 41,2% na comparação com junho de 2021. Frente a maio, as exportações subiram 2,7%, segundo balanço divulgado hoje pela Anfavea.
Com o resultado, as exportações de veículos, que têm na Argentina o principal destino, terminaram o primeiro semestre totalizando 246,3 mil veículos desde o início do ano, com alta de 23% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.
O levantamento da Anfavea mostra ainda que o setor abriu 705 vagas de trabalho em junho, encerrando o mês com 102,5 mil pessoas empregadas.
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