© Geraldo Bubniak
"Todas as vezes que me colocaram como treinador, eu procurei fazer o meu melhor. Não tenho nenhum tipo de vaidade. Eu sou profissional. O clube me adota como auxiliar fixo e eu dou a vida; Sou amigo de todos os treinadores que passaram aqui. Estou estendendo minha resposta pelo seguinte: parece que no futebol só pode ter mal-caráter e vagabundo, que quer puxar tapete de treinador. O treinador que chegar aqui, ele fica sabendo de tudo para tomar as melhores decisões possíveis E se quiserem que eu seja treinador, eu estou preparado. Mas sempre respeitando as decisões da diretoria", explicou Fernandes.
O treinador interino falou ainda da participação do ex-jogador Giovanni na comissão técnica. O ídolo santista foi anunciado como auxiliar santista em meio à reformulação vivida pelo clube. "Giovanni é meu irmão, tenho uma amizade grande. Ele dispensa comentários. Quando me perguntaram, eu liguei para ele na frente do presidente e ele aceitou o convite na hora. É um cara que veste a camisa e quer o bem do clube. É um cara hiper importante, agregou bastante e quem ganha com isso é o Santos", disse.
Marcelo Fernandes comentou também sobre o próximo compromisso do Santos. O time alvinegro enfrenta o Corinthians pela rodada de volta das oitavas de final Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro. Na visão do treinador interino, há ainda chances de classificação, mesmo após a derrota por 4 a 0 sofrida na Neo Química Arena, no jogo de ida.
"Não é jogo para fazer experiência nenhuma. O primeiro jogo foi uma coisa atípica. Jogamos dentro de casa. Se for para entrar para fazer experiência, melhor a gente nem jogar. Vamos enfrentar uma grande equipe, mas vamos entrar em campo para buscar a classificação", enfatizou.
Apesar de enfatizar que o Santos brigará pela classificação, Marcelo Fernando admitiu a possibilidade de preservar alguns atletas. "Vamos avaliar até terça-feira para colocar em campo o que temos de melhor para buscar a classificação".
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