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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Alvo de uma operação da Polícia Civil, que investiga uma suposta distribuição de cigarros de maconha numa casa de shows da zona sul do Rio de Janeiro, o rapper Filipe Ret postou em suas redes na quarta-feira (20) uma mensagem em que caracteriza a operação como "invasiva e constrangedora".
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O artista, contudo, elogiou a conduta dos policiais. "Covardes existem em qualquer profissão. Mas, em se tratando da minha operação em específico, mesmo que ela tenha sido invasiva e constrangedora, os policiais foram 100% profissionais", escreveu.
O músico ainda elogiou o trabalho dos profissionais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, a DRE, ao dizer que viu todos "seguindo seus propósitos, assim como eu sigo o meu".
"Mesmo que minha ideologia seja frontalmente contra a natureza da DRE, eu vi todos os policiais (incluindo mulheres) seguindo seus propósitos assim como eu sigo o meu (por mais provocativo que ele possa parecer às vezes)."
A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor. Ao receber os policiais que o abordaram em um resort em Angra dos Reis, no litoral fluminense, Ret teria ficado surpreso, de acordo com o delegado-adjunto Rodrigo Coelho.
O delegado ressaltou ainda que o músico "se comportou de forma urbana" ao receber os policiais, e, na delegacia, se manteve calado. De acordo com Coelho, uma pequena quantidade de drogas foi apreendida na terça-feira, mas, pela quantidade, "não caracteriza tráfico". "É autuado por consumo de drogas para uso pessoal", afirmou.