© Pedro Souza / Atlético
"O Vítor me treinou no Porto e fui capitão sob o seu comando. A mesma coisa na China e foi muito bacana. Sempre o respeitei. Desejo o melhor para a vida dele. Mas é um cara que, no nosso fim de vínculo, não foi bacana. Não achei que foi correto comigo em algumas coisas. Talvez eu tenha errado algo com ele em comportamento. Como ser humano, foi uma decepção a forma que aconteceu. Fiz tudo para ajudar. É um cara que não guardo rancor, mas eu não tenho contato e nem faço questão de ter. Desejo felicidade para ele e a família, mas não faz parte do meu círculo de amizades", contou ao Estadão.
Hulk e Vítor Pereira venceram duas vezes o Campeonato Português em 2011 e 2012 e voltaram a se encontrar na China anos depois, quando também foram campeões nacionais.
Mas no fim de 2020, a relação entre os dois deteriorou. Em novembro, o atacante saiu muito irritado de campo ao ser substituído em um jogo da Liga dos Campeões Asiática e fez gestos para o treinador ao se dirigir para os vestiários.
Ídolo no Atlético-MG, Hulk segue com ótimos números na temporada. Tem 23 gols em 33 jogos, e está entre os postulantes a uma das 26 vagas da seleção brasileira para a Copa do Mundo deste ano, no Catar.
Já Vítor Pereira está em sua primeira experiência no futebol brasileiro. O técnico ganhou a confiança da torcida ao manter o Corinthians vivo nas quartas da Libertadores e da Copa do Brasil, além de brigar pelas primeiras posições do Brasileirão apesar de ter sofrido com muitos desfalques por lesão.
Na briga pelo topo, Atlético-MG e Corinthians duelam neste domingo, às 18h, no Mineirão, pelo encerramento do primeiro turno do Brasileirão. O time paulista perdeu os últimos cinco jogos para a equipe mineira. A última vitória corintiana foi em 2019.
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