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Sem poder contar com peças experientes do elenco, como Willian, Renato Augusto e Paulinho e com Giuliano sem desempenhar o melhor futebol, Vítor Pereira buscou alternativas na juventude. A falta de opções voltou a bater à porta da comissão técnica portuguesa, que cumpriu a promessa de não escalar Róger Guedes e Yuri Alberto juntos. O segundo começou como titular, mas pouco apresentou. Guedes entrou na etapa complementar, levou algum perigo, insuficiente.
"Hoje, para competirmos, teríamos de estar no nosso melhor nível. Na frente, estamos com dificuldades, com poucas soluções. O Róger, como externo, não consegue defender o corredor como se deve. O Yuri, como externo, não consegue dar o que precisamos. Temos de ser conscientes da qualidade do elenco", afirmou Vítor Pereira.
As próximas duas semanas serão novamente decisivas. O Corinthians terá de se reinventar para reverter duas vagas praticamente perdidas. O jogo com o Flamengo, no Maracanã, acontece na próxima terça-feira, às 21h30. Na semana seguinte, na Neo Química Arena, contra o Atlético Goianiense, a missão parece menos hercúlea, porém o placar igualmente desfavorável pode elevar os níveis de tensão.
"Nós estamos tristes", admitiu Cássio, após a derrota para o Flamengo. "Mas amanhã é um novo dia. Vamos focar no Brasileirão e só depois pensar no outro jogo para tentar a virada. Não foi o resultado que queríamos. Não faltou entrega nem dedicação", analisou o goleiro, traçando perspectiva para o jogo de volta na Libertadores.
O Campeonato Brasileiro, torneio visto com mais precaução aos olhos alvinegros, se tornou o mais próximo de o time buscar a taça. Restando 18 jogos, apenas quatro pontos separam o Corinthians do líder Palmeiras. O dérbi do returno acontece no dia 13 de agosto - entre as decisões de vaga na Libertadores (dia 9/8) e Copa do Brasil (17/8) - na casa corintiana. A frustração provocada pelas derrotas contra os rivais rubro-negros nos mata-matas terá de ser superada para não causar reflexos no Brasileirão.
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