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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Dois meses depois do fim do polêmico julgamento de Johnny Depp e Amber Heard, documentos do caso estão sendo divulgados e um deles foi o depoimento da atriz Ellen Barkin, 68. A ex-namorada testemunhou em vídeo contra o ator revelando que astro da franquia "Piratas do Caribe" teria lhe dado droga antes do sexo. Ela assuniu que Depp, 59, ofereceu metaqualona, um sedativo de capacidade hipnótica, na primeira vez que tiveram relação sexual.
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Barkin contou também que o relacionamento durou poucos meses em 1994 e que eles chegaram a gravar o filme "Medo e Delírio" (1998). Ela disse que durante o tempo em que estiveram juntos, Depp vivia alcoolizado. "Ele estava bêbado o tempo todo, na maioria das vezes. Ele é escandaloso, verbalmente abusivo e essas coisas que você pode ver", apontou Barkin, que ficou conhecida por atuar em produções como "Se as Mulheres Tivessem Asas" (1997), "Alguém com Você" (2001), "Treze Homens e Um Novo Segredo" (2007), "Garotas Inocentes" (2013), entre outras.
Em seu depoimento no julgamento, Barkin ainda descreveu o ator como "um homem ciumento, controlador' e que sempre a questionava com perguntas do tipo "onde vai?", "com quem vai?" e "o que fez ontem à noite?". "Uma vez, ele ficou muito irritado porque eu tinha um arranhão nas costas e insistiu em que era porque tive relações sexuais com outra pessoa que não era ele", disparou a atriz.
Ellen relatou sobre um incidente durante as filmagens de "Medo e Delírio" em Las Vegas, no qual Depp arremessou uma garrafa de vinho em sua direção, do outro lado do quarto do hotel onde estavam hospedados. O vidro quase a acertou e foi a gota d'água para que ela terminasse o relacionamento. "Não sei por que jogou a garrafa, embora Depp tenha tido uma discussão com amigos ou com seu assistente", comentou ela;
Depp e Amber Heard se conheceram no set do filme "Diário de um Jornalista Bêbado" em 2011, e casaram-se quatro anos depois -mas se separaram em maio de 2016, com um acordo de US$ 7 milhões no divórcio. A paz durou até que Heard escreveu, em dezembro de 2018, um artigo para o jornal The Washington Post dizendo ser uma sobrevivente de violência doméstica, sem citar o nome de Depp.
Após seis semanas de julgamento, Depp foi condenado a pagar US$ 2 milhões para ex-mulher por declarações difamatórias. A atriz também acabou sendo punida e terá que indenizá-lo em US$ 10 milhões.