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Lançado em 1990, o Hubble superou todas as expectativas e segue "vivo". Em três décadas, fez mais de 1,5 milhão de observações e suas descobertas motivaram a publicação de 19 mil artigos científicos, conforme a Nasa. O observatório olhou para o passado distante do nosso universo, para locais a mais de 13,4 bilhões de anos-luz da Terra.
A Nasa explica que objetos Herbig-Haro são regiões luminosas ao redor de estrelas recém-nascidas, que se formam quando ventos estelares ou jatos de gás são expelidos delas, criando ondas de choque que colidem com gás e poeira próximos em altas velocidades. "No caso de HH 505, esses fluxos se originam da estrela IX Ori, que fica nos arredores da Nebulosa de Órion, a cerca de 1 mil anos-luz da Terra", informou.
A Nebulosa de Órion é um berçário estelar - uma região cheia de poeira e gás, onde milhares de estrelas estão se formando. Por ser a mais próxima da Terra, tornou-se uma das áreas massivas de formação de estrelas mais examinadas. Em 2018, a Nasa publicou uma "viagem" pela nebulosa propiciada pelas lentes do Hubble.
O mês passado foi particularmente agitado para a agência americana. A Nasa divulgou as possíveis datas da missão Artemis I - que vai retornar à Lua -, além das primeiras imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb. Também exibiu fotos de Júpiter tiradas pelo mesmo observatório e ainda teve as capitais brasileiras como modelos fotográficos da estação espacial internacional (ISS).
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