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(FOLHAPRESS) - Até quinta-feira (18), quando vai acontecer o leilão para a 7ª rodada da concessão de aeroportos, que inclui Congonhas, a tensão ainda deve subir com as reclamações dos moradores do entorno.
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Além das tentativas por meio de representações nos Ministérios Público Federal e estadual, ação popular e impugnação administrativa ao edital, o grupo ainda planeja questionar a realização do leilão ou a retirada de Congonhas do bloco para que seja feito um novo edital com regras mais específicas sobre o aumento dos voos no terminal e os estudos ambientais.
Segundo Guilherme Canton, presidente da ANMA, associação que reúne vizinhos de Moema, zona sul de São Paulo, o próximo passo é tentar sensibilizar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
"Para nós, também é importante a prefeitura começar a se mexer para entender o impacto disso, porque vai acontecer. Estamos entendendo que não dá para parar. Agora, estamos tentando acioná-los", diz Canton.
A lista de preocupações dos moradores cita problemas com qualidade do ar, sobrecarga do sistema viário, nível do ruído e aumento do risco de acidentes.
Especialistas no setor afirmam que a expansão da capacidade de voos no aeroporto pode ajudar a elevar a receita da concessionária, potencializando o resultado do leilão, mas exige investimento em infraestrutura.