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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O início da carreira na música da cantora Paula Fernandes, 38, não foi nada fácil. Em entrevista ao podcast Papo com Clê, ela confidenciou que sofreu de depressão e que isso a fez pensar no pior.
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"Eu saí [de casa] com 11 anos e fui para São Paulo. Quando estava completando quase 18 foi um basta. Eu entrei em depressão e escolhi a janela que eu iria pular. A minha mãe me salvou. 'Se você pular antes, eu vou pular com você porque eu não aguento ficar sem você'", lembrou a fala da mãe.
De acordo com a artista, ela não tinha dinheiro na época e também ainda não havia conseguido trabalhos. Então, resolveu voltar para Minas Gerais deprimita e frustrada. Também perdeu sete quilos e seu cabelo estava caindo. Para piorar, a mãe dela havia se separado do pai.A cura só veio a partir do momento em que constatou que aquilo era uma doença séria. "Eu precisava visitar um psiquiatra e não era coisa de doido. E a minha família falava: 'Paula ficou doida'. Passava o dia inteiro tremendo no sofá", disse.
No final de agosto, a cantora sofreu um grave acidente de carro na rodovia Presidente Castello Branco, em São Paulo, na véspera de completar 38 anos. Ela, que estava acompanhada do namorado Rony Cecconello, teve ferimentos leves.
"Eu ainda não sei bem como estou, só sei que estou viva e que ontem eu renasci. Esta imagem chocante [do carro capotado] representa o dia mais difícil da minha vida, em que achei que seria o nosso fim", disse a cantora em texto publicado no Instagram.
ONDE PROCURAR AJUDA?Mapa Saúde MentalSite mapeia diversos tipos de atendimento: www.mapasaudemental.com.brCVV (Centro de Valorização da Vida)Voluntários atendem ligações gratuitas 24 horas por dia no número 188: www.cvv.org.br.
FIQUE ATENTO SE ALGUÉM PRÓXIMO DE VOCÊ...Mostrar falta de esperança ou muita preocupação com sua própria morteExpressar ideias ou intenções suicidasSe isolar de suas atividades sociais e cortar o contato com outras pessoasAlém disso: perder o emprego, sofrer discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero, sofrer agressões psicológicas ou físicas, diminuir práticas de autocuidado.