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Conforme a pasta, "o entendimento é de que a prioridade é para os ônibus" nas faixas exclusivas, pois ficam localizadas à direita, com possibilidade de acesso a garagens e conversões de veículos. Já os taxistas alegam que as faixas dificultam o trabalho. Em contrapartida, a Prefeitura analisa uma nova medida na Avenida 23 de Maio, apelidada de "Faixa Solidária".
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Há dois anos, o prefeito Gilberto Kassab já havia pedido uma análise sobre o assunto à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Uma das ideias era usar as faixas reversíveis em operação na cidade, como as da Radial Leste, da Avenida Luís Dumont Villares e das Pontes dos Remédios e das Bandeiras.
Os primeiros testes de carona solidária em São Paulo ocorreram em 1997 e 1998. Foram adotadas faixas exclusivas para veículos com pelo menos dois passageiros nas Avenidas Radial Leste, Santos Dumont, João Dias e Nações Unidas (na continuação da Marginal do Pinheiros), além da Ponte do Piqueri. O projeto, que incluía aplicação de multas por invasão, chegou a ter 80% de aprovação, mas acabou sendo descartado em 2000.
Nesta segunda a cidade de São Paulo alcançou a marca de 150 km de faixas exclusivas de ônibus à direita, uma meta de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT). Foram instaladas 9,9 km de faixas exclusivas em vários pontos da capital. A Prefeitura ainda planeja abrir mais 70 km para restrições, totalizando 220 km até o fim de 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.