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O iPhone continua a ser o smartphone mais procurado do mercado, o iPad e o Mac são nomes fortes nos seus segmentos e o Apple Watch está a ser destaque entre os relógios 'inteligentes', mas a verdade é que os analistas não estão convencidos da força da Apple. As ações da tecnológica liderada por Tim Cook estão 'presas' nos 90 dólares há vários meses e nem a divulgação de bons resultados financeiros e vendas sólidas durante o ano passado foram suficientes para entusiasmar os compradores.
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O problema, diz o analista Tim Brugger, é a incapacidade da Apple em trazer novidades ao seu portfólio que respondam à procura dos consumidores de tecnologia. Num texto publicado no site norte-americano Business Insider, o especialista em tecnologia fala numa expansão cada vez mais lenta da marca da maçã, que se torna ainda mais grave tendo em conta o relativo elitismo dos produtos: a Apple não tem qualquer smartphone, tablet ou computador de gama média ou baixa.
Todo o setor da tecnologia parece estar a atingir um teto de valorização ditado pelo próprio mercado, e as restantes grandes empresas como a Samsung, a Huawei e até a Xiaomi estão a sentir dificuldades em convencer os investidores a apostar num mercado cada vez mais diminuto e com elevada oferta.
Tim Brugger lembra que a Alphabet é a distribuidora do Android e tem por isso a vantagem de ganhar dinheiro com a venda de smartphones de todas as gamas; para voltar a roubar o título de empresa mais valiosa do mundo à rival, o analista sugere que a Apple passe a tentar uma abordagem semelhante.
"É tempo da Apple engolir o orgulho e entrar nos novos mercados", assegura Tim Brugger, excluindo o Apple Watch e a Apple TV da lista de inovações relevantes a apresentar. "A tendência tornou-se clara bem mais cedo que o esperado: os smartphones de gama alta não podem ser o motor de crescimento da Apple ou de qualquer um dos seus concorrentes.