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IGOR GIELOWSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar do quadro geral de estabilidade apontado pela última pesquisa do Datafolha antes do primeiro turno das eleições gerais, neste domingo (2), há movimentações a serem acompanhadas nos maiores colégios eleitorais do Brasil.
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São eles, pela ordem, São Paulo e Minas Gerais, seguidos pelo Rio de Janeiro no que se apelida de "Triângulo das Bermudas" da política brasileira. O Datafolha ouviu 12.800 eleitores na sexta (30) e no sábado (1º), com margem de erro de dois pontos percentuais em todos os estados analisados à parte. O nível de confiança é de 95%.
Entre o eleitorado mineiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu vantagem em relação à pesquisa anterior, realizada de terça (27) a quinta (29). A diferença entre eles passou de 14 para 17 pontos nos votos totais, dentro da margem, mas com uma indicação de subida do petista, que marcou 50%, enquanto Bolsonaro se manteve parado em 33%.
No estado, há um descolamento entre as realidades apontadas pelo Datafolha na corrida local e na federal. O governador Romeu Zema (Novo), que já foi mais próximo de Bolsonaro mas é antipetista convicto, está bem à frente de Alexandre Kalil (PSD), o ex-prefeito de Belo Horizonte que divide palanque com Lula. O Datafolha ouviu 2.650 eleitores mineiros.
A diferença, desta vez em favor de Bolsonaro, também foi de quatro pontos em São Paulo. Ali, Lula oscilou de 42% para 41%, enquanto o presidente foi de 35% para 37%.
No estado, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) segue isolado em segundo lugar, com Fernando Haddad (PT) na liderança. Há muitos indecisos paulistas, o que dificulta uma previsão mais acurada do movimento no dia do voto. O instituto ouviu 3.700 eleitores no estado.
Por fim, em sua base eleitoral no Rio, Bolsonaro manteve estável a diferença de Lula, após ter chegado a empatar. Agora, ambos oscilam dois pontos positivamente na reta final, com Lula indo a 44% e Bolsonaro, a 39%. Foram entrevistados 2.550 fluminenses.
No Rio, o presidente vê seu candidato, o governador Cláudio Castro (PL), à frente do lulista Marcelo Freixo (PSB).