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FOLHAPRESS - De camisa do Brasil no púlpito, o pastor Silas Malafaia voltou a expressar seu desejo por uma pane no sistema eleitoral caso as eleições sejam alvo de fraude -uma suspeita infundada repetida por Jair Bolsonaro (PL), eleito cinco vezes deputado e uma vez presidente desde que as urnas eletrônicas das quais diz desconfiar foram implantadas.
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"Venho falando desde a Marcha para Jesus que eu não sou leviano, não estou fazendo acusação a autoridades nem ninguém que é candidato, disse no culto da manhã deste domingo (2) de votação, na igreja que lidera, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo. "Mas creio no poder da oração."
O pastor afirmou, então, que uma jornalista o havia questionado sobre declarações prévias nas quais disse orar para que a apuração trave por oito horas pelo menos, se uma fraude acontecer. "Você quer se meter na minha fé agora? Agora quer determinar sobre minhas crenças e valores? Tenho direito de orar pelo que eu quiser, isso é entre Deus e eu."
Disse, na sequência, que estava apenas usando uma "arma espiritual" e pediu, sem jamais citar o nome de Bolsonaro: "Que venham tempos de bênção e prosperidade para a nação brasileira" e que "a vontade do povo se estabeleça".
Continuou: "Declaramos na autoridade do nome de Jesus que se tiver algum tipo de fraude esse sistema de apuração vai ser todo travado por muitas horas em nome de Jesus, em nome de Jesus".
Em entrevista publicada nesta quinta (29) pela Folha, Malafaia -chamado de conselheiro pelo presidente- disse temer ataque de hackers e que oraria para que "essa tralha ser travada" se houvesse qualquer tipo de adulteração nas urnas.
Concluiu sua breve pregação neste domingo pedindo que Deus "livre o Brasil da corrupção de homens maus e estenda Tuas mãos sobre nossa nação, porque declaramos que o Brasil é do Senhor Jesus, amém".