Coisas que os supermercados fazem para fazer a gente gastar mais dinheiro

A inteligente psicologia por trás do que induz a gente comprar mais do que pretendia (de novo)

Coisas que os supermercados fazem para fazer a gente gastar mais dinheiro

Todos nós já passamos por isso: a gente só precisava ir no supermercado para pegar uma ou duas coisas, mas acabamos saindo de lá com um carrinho lotado, uma conta cara para pagar e sem entender nada. Embora a tarefa de fazer compras num supermercado possa parecer simples, há realmente muita manipulação psicológica acontecendo nos bastidores.

Desde os itens que a gente compra e o tempo que gastamos dentro da loja até o dinheiro que deixamos lá, os supermercados construíram quase todos os detalhes para que a gente compre mais. E até mesmo os mais teimosos e organizados acabam ficando extremamente impressionáveis quando se trata de vendas e amostras grátis!

Quer se tornar um consumidor mais consciente e economizar mais daqui para a frente? Clique nesta galeria para descobrir os muitos truques que os supermercados usam para nos influenciar sem que a gente perceba.

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Preços quebrados

Quase nunca existem produtos com um valor de preço redondo e isso é graças a uma tática de marketing usada para fazer a gente pensar que o produto é mais barato do que realmente é. Por exemplo, R$ 12,74 faz a gente decorar o número 12 como gasto, mas, na verdade, é um valor mais perto dos R$ 13. Esses centavos fazem diferença numa compra de carrinho cheio.

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Cartões de fidelidade

Cartões de fidelidade são uma forma do cliente acumular pontos e eventualmente economizar dinheiro no futuro, mas, além de ser um incentivo para gastar mais, esses cartões também são uma forma do supermercado acompanhar seus hábitos de consumo e descobrir maneiras de fazer o consumidor gastar mais no futuro.

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Experiência olfativa

Coisas como o cheiro de pão recém-assado pode nos incentivar a comprar mais. Mas não se engane: o cheiro de pão quentinho não significa que o pão que você está comprando é fresco! A maioria dos pães chega pré-cozido de uma fábrica e só precisa de alguns minutos no forno.

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Esconder coisas essenciais

A razão pela qual coisas como pão e ovos estão na parte de trás dos supermercados é porque eles querem que a gente passe pelo máximo de tentações possíveis no caminho para as coisas básicas que precisamos.

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Música lenta

Houve vários estudos sobre como a música pode influenciar o consumidor a gastar mais. Pesquisas mostram que lojas que tocam música de ritmo lento vendem mais do que lojas que tocam música em ritmo acelerado, porque os clientes se sentem menos apressados.

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Mudar coisas de lugar

Frustrado por de repente não encontrar os feijões onde sempre achou os feijões? Muitas lojas trocam regularmente seus estoques de lugar para que os clientes sejam confrontados com novos itens que não teriam considerado de outra forma. Além disso, somos forçados a explorar o resto da loja.

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O privilégio de ficar na altura dos olhos

Os produtos mais caros geralmente são colocados no nível dos olhos — um privilégio que as marcas pagam para ter — porque somos mais propensos a ver esses produtos do que enxergar as marcas menos rentáveis (e mais baratas) que ficam na altura dos nossos pés.

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Guloseimas perto da saída

A fila de espera do caixa é o lugar nobre para instigar o consumidor a comprar pequenos doces e guloseimas.

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Tamanho do carrinho de compras

Você notou que os carrinhos estão ficando cada vez maiores hoje em dia? Isso porque as pessoas têm uma tendência psicológica de querer preencher espaços vazios.

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Crianças como público-alvo

As prateleiras inferiores têm todas as coisas que as crianças vão querer alcançar, como doces ou brinquedos, porque as lojas sabem o poder da choradeira de uma criança!

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Os tamanhos grandes desnecessários

A maioria das vendas envolvendo pacotes extra grandes ou multi-compras não são realmente um bom negócio. Isso só serve para convencer a pessoa a comprar muito de algo que não precisava. Normalmente fazemos um favor ao supermercado levando itens que estão sobrando no estoque.

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Psicologia das cores

Normalmente, letras vermelhas e amarelas chamam nossa atenção porque anunciam vendas ou promoções. O verde normalmente atrai os consumidores ambientalmente conscientes. Os varejistas adoram a cor azul porque pesquisas mostram que ela significa confiabilidade e, portanto, pode aumentar a lealdade dos clientes.

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Névoa enganadora

 Muitas lojas possuem dispositivos de neblina automáticos que pulverizam uma névoa leve nos produtos para lhes dar a aparência de frescor. Infelizmente, isso pode reduzir a qualidade dos vegetais e tornar a produção mais pesada e, portanto, mais cara.

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Tornar a comparação de preços mais difícil

Quando se trata de comparar os preços dos produtos embalados com os itens vendidos soltos a confusão está feita. Muitas vezes encontramos produtos embalados com o preço por item, enquanto o preço dos produtos soltos é exibido por peso. O mesmo vale para itens vendidos em conjunto versus os preços individuais de cada item.

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Amostras grátis

Pesquisas mostraram que amostras gratuitas geralmente resultam em mais gastos. O cliente pode se sentir obrigado a comprar o produto depois de experimentá-lo.

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Amostras açucaradas

As amostras também têm a intenção de agitar a fome e abrir o apetite por junk food. Aqueles que experimentam junk food gastam em média 60% mais em outras coisas, como biscoitos, batatinhas e doces no supermercado do que aqueles que não pegam as amostras, explica Brian Wansink, ex-diretor do Food & Brand Lab da Universidade de Cornell.

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Organização por preço

Muitas vezes as lojas são arrumadas para que a gente encontre itens caros primeiro e depois os mais baratos perto do final. Isso porque, uma vez que já concordamos em comprar algo caro, a comparação natural que acontece em nossos cérebros faz com que as coisas mais baratas pareçam uma economia absoluta.

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Validade na prateleira

Os produtos que são colocados na frente na prateleira são tipicamente os que têm menor prazo de validade, o que certamente é bom para evitar mais desperdício de alimentos, mas também garante que você estará de volta mais cedo para comprar o item.

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Sacos de pão

O pão também vem muitas vezes em sacos de papel para que fiquem duros mais rápido e a gente tenha que voltar para comprar mais nos dias seguintes.

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Sem janelas

Manter o sol e o calor do lado de fora é parte da razão dos supermercados não terem janelas, mas o maior motivo é que as lojas querem manter o consumidor por mais tempo possível dentro do mercado (isso também vale para shoppings), criando um ambiente onde o mundo exterior — filhos esperando, o sol se pondo, etc.— não existe. As pessoas perdem noção do tempo quando não há janelas no recinto.

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Hierarquia

Os supermercados sabem que você vai olhar automaticamente para os produtos nas prateleiras mais altas como se fossem melhores do que os das prateleiras inferiores, e eles manipulam essa hierarquia como quiserem.

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Aumento do peso

Parte da carne nos mercados tem uma nota que indica que uma solução de sal e água foi adicionada, geralmente para torná-la mais saborosa. Mas isso também significa que o pedaço de carne agora tem um peso adicional dessa água, e o consumidor vai pagar mais por menos carne.

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Agrupamentos complementares

Os produtos são colocados em posições estratégicas e itens comumente combinados são colocados perto um do outro. Desta forma, a gente compra mais do que pretendia. Muitas vezes você encontrará vinho perto do queijo, por exemplo.

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O efeito da educação

Hoje em dia, especialmente, os consumidores estão dispostos a gastar mais se virem que um produto é de origem local.

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Ordem dos corredores

Alguns clientes tendem a comprar apenas o que querem (uma lista é bastante útil nessas horas). E isso faz com que a gente execute uma coisa chamada "efeito bumerangue": caminhar até um corredor para pegar o que precisamos e depois voltar por onde viemos. Como os supermercados sabem disso, eles colocam itens e marcas populares no meio dos corredores para que, não importa de que direção os clientes venham, a gente precisa andar mais para chegar até o produto.

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"Ofertas por tempo limitado"

Ver sinais com uma declaração de "oferta por tempo limitado" nos faz ter a vontade de estocar o item e essa é a intenção. Mas, na realidade, a promoção geralmente fica de pé por meses ou até que os itens em estoque acabem.

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Comidas saudáveis na frente

Colocar frutas e legumes na frente incentiva o consumidor a pegar os alimentos saudáveis primeiro, assim ele se sente melhor em pegar coisas menos saudáveis quando se aprofunda no mercado.

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Extremidades dos corredores

Os consumidores estão acostumados a encontrar promoções especiais nas extremidades dos corredores, mas muitas vezes os produtos não estão realmente com descontos.

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Caixas de pagamento mais estreitas

As caixas de supermercados estão ficando cada vez mais estreitas porque os supermercados sabem que, desta forma, será mais difícil colocar itens de volta depois de entrar na fila.

Fontes: (Syncrat) (Reader’s Digest) (AARP) (Wall St. Watchdog) (Eat This, Not That!)

Veja também: Segredos que os restaurantes não querem que a gente saiba!

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Lifestyle Compras 07/10/22 POR Notícias Ao Minuto


Todos nós já passamos por isso: a gente só precisava ir no supermercado para pegar uma ou duas coisas, mas acabamos saindo de lá com um carrinho lotado, uma conta cara para pagar e sem entender nada. Embora a tarefa de fazer compras num supermercado possa parecer simples, há realmente muita manipulação psicológica acontecendo nos bastidores.

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Desde os itens que a gente compra e o tempo que gastamos dentro da loja até o dinheiro que deixamos lá, os supermercados construíram quase todos os detalhes para que a gente compre mais. E até mesmo os mais teimosos e organizados acabam ficando extremamente impressionáveis quando se trata de vendas e amostras grátis!

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