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"Um grande mentiroso, estelionatário, corrupto, bandido e sem caráter. Não estou ofendendo Lula, é uma realidade, você mostra isso com ações dele ao longo de oito anos", disse em entrevista ao canal Pilhado no Youtube.
O chefe do Executivo também foi questionado sobre outros candidatos que concorreram ao primeiro turno das eleições. "Também criticou muito o Lula, com verdades, e de repente ela abre apoio explícito pra ele e me acusa de ditador. Onde que sou ditador?", disse o presidente sobre Simone Tebet (MDB), que anunciou apoio ao petista. "É um cara que já ficou oito anos no Poder, desgraçou o País, bateu muito na questão de religião, na família, a questão de banheiros unissex", criticou Bolsonaro, referindo-se ao petista.
O presidente também voltou a criticar medidas adotadas durante a pandemia da covid-19 por prefeitos e governadores. "Lula fala tanto em passar fome, os governadores do PT foram os que mais impuseram medidas restritivas durante a pandemia, pessoal começou a passar fome em casa. O que fizemos? Socorremos com auxílio emergencial", disse. "Salvamos o Brasil da fome com auxílio emergencial."
Congresso e mudança na maioridade penal
O presidente diz acreditar que com a nova formatação do Congresso é possível aprovar a proposta que trata da mudança na maioridade penal. "Se você pegar por faixa etária de dois em dois anos, uma das faixas que mais se comete crime é entre pessoas de 16 a 17 anos, por impunidade", disse.
Em novo ataque ao seu adversário, Bolsonaro afirmou que Lula "defende o roubo de celulares". "A grande maioria da molecada é honesta, mas essa minoria que faz barbaridade sabe que não tem pena nenhuma pra ela. Nós não podemos estimular bandido, nós não damos boa vida para bandido no Brasil. O outro lado quer soltar bandido", afirmou.
O presidente também comentou sobre a proposta que tramita no Congresso sobre as saídas temporárias para quem cumpre pena. "Está bastante avançado, acho que nosso governo dá para aprovar, se não o fim dessas saídas, acho que são oito por anos, reduzir para no máximo duas por ano. Pra mim tem que ser zero", afirmou.
Bolsonaro também afirmou que conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e que a proposta que garante auxílio de R$ 600 será aprovada pelos deputados. Segundo ele, a medida já está acertada com a equipe econômica.
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