© OCDE reduz previsão de queda do PIB global em 2020, de 6% para 4,5%
Considerando apenas as 29 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 cedeu de 2,75% para 2,70%. No caso de 2023, houve 29 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,70% para 0,53%.
O Relatório Focus ainda mostrou manutenção na projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,70%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.
O Focus mostrou também nesta segunda-feira mudança marginal para o prognóstico da relação entre resultado primário e o PIB deste ano, com o superávit subindo de 0,90% para 0,91%. Há um mês, o porcentual previsto era de 0,50% do PIB. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 6,40%, contra 6,75% de um mês atrás.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
O relatório ainda trouxe manutenção em 58,40% na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. Era 59,00% um mês atrás.
Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB continuou em 63,23%, de 63,05% há um mês. A mediana para o déficit primário também seguiu em 0,50% do PIB e, para o rombo nominal, permaneceu em 7,70% do PIB. Os porcentuais eram os mesmos há quatro semanas.
Balança comercial
Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de superávit da balança comercial em 2022 de US$ 61,50 bilhões para US$ 60,00 bilhões, ante US$ 66,92 bilhões de um mês atrás, segundo a pesquisa Focus. Para 2023, a projeção continuou em US$ 60,00 bilhões, mesmo valor esperado há quatro semanas.
No caso da projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022, a mediana passou de US$ 31,00 bilhões para US$ 30,30 bilhões, contra US$ 25,00 bilhões de um mês atrás. Em 2023, a projeção para o rombo em transações correntes variou de US$ 31,45 bilhões para US$ 33,40 bilhões. Há um mês, a expectativa era deficitária em US$ 30,60 bilhões.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o rombo em transações correntes nesses anos. A mediana das previsões para o IDP em 2022 permaneceu em US$ 65,00 bilhões, ante US$ 60,00 bilhões de um mês atrás. Para 2023, continuou em US$ 65,00 bilhões, de US$ 66,00 bilhões há quatro semanas.
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