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"É difícil falar de justiça no futebol. Pelo segundo tempo que jogamos, merecíamos sorte melhor", falou Giuliano, em tom de chateação. "Conseguimos empatar, poderíamos ter virado a partida. Fizemos um grande jogo".
Ele citou o desempenho na etapa final porque nos últimos 45 minutos o Corinthians foi, de fato, superior ao rival rubro-negro. Em desvantagem depois de ter levado um gol de Pedro no início da partida, o time de Vítor Pereira buscou o empate com Giuliano, goleador da Copa do Brasil ao lado do argentino Germán Cano, do Fluminense. Ambos balançaram as redes cinco vezes.
Na disputa de pênalti, Fagner e Mateus Vital erraram suas cobranças e viram o sonho do tetra se encerrar assim que Rodinei converteu a sua batida e saiu para festejar no Maracanã com quase 70 mil torcedores.
"Pênaltis é situação emocional, treinamento", ressaltou Giuliano, segundo o qual o Corinthians "caiu, mas de pé". "Tenho certeza que nosso torcedor reconhece nosso esforço porque deixamos nosso máximo e melhor".
Renato Augusto corroborou o discurso de Giuliano e avisou que o período para lamentar é curto, já que o elenco tem de voltar a se concentrar no Brasileirão, no qual ocupa o quinto posto, para assegurar a vaga na Libertadores. No sábado, às 19h, faz o clássico com o Santos na Vila Belmiro. "O título estava nas nossas mãos. É chorar hoje e a partir de amanhã pensar no Brasileirão".
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