Dia da Mulher: conheça oito brasileiras inspiradoras
Da comandante do Judiciário a uma líder quilombola, passando pela médica que decifrou uma epidemia; elas representam o empoderamento feminino
Dia da Mulher: conheça oito brasileiras inspiradoras
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Dia da Mulher: conheça oito brasileiras inspiradoras
Adriana de Oliveira Melo - Médica obstetra com mestrado, doutorado e pós-doutorado em parto, saúde materno-infantil e saúde da mulher, Adriana de Oliveira foi a primeira profissional da saúde a fazer a relação entre a epidemia de microcefalia (má-formação dos fetos de bebês) e o vírus zika transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Inédita no mundo, a relação foi detectada no Brasil no segundo semestre de 2015.
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Maria da Penha - A farmacêutica bioquímica que empresta o nome à Lei 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, foi uma vítima da violência que fez de um infortúnio pessoal uma importante conquista de milhões de mulheres. Em 1983, Maria da Penha dormia quando o marido lhe deu um tiro pelas costas, deixando-a paraplégica. O agressor foi julgado e condenado, mas continuou em liberdade devido a recursos apresentados pelos advogados de defesa.
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Cármen Lúcia Antunes Rocha - Jurista, ministra e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia tem um currículo de 55 páginas. E só essa apresentação já diz muito da profundidade intelectual desta mulher que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e faz parte do STF, a instância máxima do Poder Judiciário.
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Justina Inês Cima - Trabalhadora rural do município catarinense de Quilombo, Justina Inês Cima é uma liderança feminina que se destaca por lutar para que as mulheres rurais tenham acesso ao ensino superior.A luta pela educação se confunde com sua trajetória profissional. Em 2006 ela obteve, por meio de um provão, o diploma do ensino fundamental. Com essa etapa garantida, prestou o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, e tornou-se “prounista”. Neste ano vai conquistar, aos 60 anos, o diploma de pedagoga.
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Sandra Maria - É uma das lideranças quilombolas em Minas Gerais. Nascida e criada na comunidade Carrapato da Tabatinga, em Bom Despacho, no oeste mineiro, Sandra sempre teve o exemplo da mãe, que já era liderança social local. Ela estudou em Belo Horizonte, se formou em contabilidade, e voltou ao quilombo para "pegar o bastão da mãe" das lutas sociais, como ela mesmo define. Com 55 anos e 20 anos de ativismo, foi uma das fundadoras da Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais.
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Juliana Faria - A jornalista Juliana de Faria é fundadora do ONG Think Olga, com foco em direitos das mulheres, e criou as campanhas Chega de Fiu Fiu e Primeiro Assédio, cujo objetivo é combater o assédio sexual. As campanhas viralizaram nas redes sociais e várias mulheres compartilharam os momentos delicados que enfrentaram e, assim, puderam para dar visibilidade ao tema.
Juliana é também uma das autoras do ebook "Meu Corpo Não É Seu", sobre violência de gênero.
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Joana Neves - Com apenas um ano e meio de vida, a potiguar Joana Neves teve acondroplasia, uma anormalidade na ossificação das cartilagens que causa nanismo. Na adolescência, começou a nadar, por recomendação médica, e depois começou a participar de competições internacionais e ganhar medalhas. Atualmente Joana é uma das apostas do Brasil nos Jogos Paralímpicos de 2016.
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Chopelly Glaudystton - A recifense transexual e ativista Chopelly, desde criança, sempre se identificou como menina. Gostava de brincadeiras de meninas e, na adolescência, teve muita dificuldade de lidar com a forma como se enxergava. Aos 20 anos, com depressão, fugiu para o Rio de Janeiro e começou a se prostituir, já que não acreditava em outros espaços que poderiam ser ocupados por uma transexual.
Depois de entender a sua identidade de gênero, a transexual, hoje com 33 anos, é ativista nos direitos LGBT e nas questões de afirmação de gênero, especialmente ajudando mulheres e homens trans a se descobrir e se afirmar.
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Brasil
8 de março
08/03/16
POR Notícias Ao Minuto
Nos últimos 13 anos, as questões de gênero entraram no centro das discussões do País. Progressos foram obtidos, mas o objetivo do governo federal é avançar ainda mais no empoderamento das mulheres. A meta é promover mais direitos, mais poder, mais participação.
Para que a sociedade reconheça os direitos das mulheres, muitas tiveram de reafirmar a sua luta e contribuir com empoderamento feminino das mais variadas formas. De pequenas atitudes até a construção de novas legislações são atitudes que contribuem para o avanço da sociedade brasileira, que fica mais igualitária dia após dia.
O Portal Brasil reuniu oito brasileiras consideradas incríveis que, de formas diferentes, contribuíram para um Brasil mais justo.
Confira na galeria!
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