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Pacheco também cumprimentou Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin pela vitória, além dos governadores eleitos em segundo turno. Ele declarou que o resultado das eleições deixou clara uma divisão na sociedade brasileira.
"O papel dos novos mandatários é buscar reunificar o Brasil. Os novos mandatários devem dar basta ao ódio, o exemplo é fundamental. Que presidente eleito possa governar para todos. Ele encontrará no Congresso Nacional uma casa pronta. Espero entrar em nova fase, de mais união e respeito", disse.
O presidente do Senado também afirmou que espera que os trabalhos de transição para o novo governo ocorram de maneira eficiente e sem qualquer problema. Pacheco ainda declarou que o comportamento e a postura do presidente Jair Bolsonaro contribuirão para a transição.
"Que a transição seja a mais eficiente possível. Transição para que novo governo possa ter números para colocar em prática plano de governo a partir de 1º de janeiro. Acredito em transição pacífica e civilizada, não quero admitir hipótese contrária. É importante comando dos dois líderes, Lula e Bolsonaro, para transição", disse.
CPIs
Rodrigo Pacheco também afirmou que os líderes partidários devem refletir sobre a conveniência de instaurar comissões parlamentares de inquéritos (CPIs) neste momento. Entre os pedidos que aguardam deliberação está a CPI do MEC, para investigar a ingerência de pastores evangélicos no Ministério da Educação.
"É muito mais importante o Senado se ocupar de transição que de CPI agora. As eleições terminaram, o resultado está colocado e há um Brasil problemático a ser resolvido. Precisamos encontrar solução para Lei Paulo Gustavo. Outra prioridade é o Código Eleitoral", disse.
Pacheco ainda declarou que pretende colocar em votação ao longo de novembro indicados para agências reguladoras e ministros de tribunais superiores. "A reforma tributária fica difícil para os próximos dois meses. A reforma tributária depende da posição do governo, vamos ouvir", disse.
Segundo Pacheco, o Senado tem compromisso com o Brasil e formará maioria para votar o que for de interesse da sociedade. O presidente do Congresso ainda disse que se sentiu honrado e emocionado com o elogio que recebeu do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.
"Cumpri minha obrigação, confio na lisura das urnas eletrônicas. O que se esperava do Senado federal era uma posição firme em defesa da democracia", disse.
Ele ainda disse que os casos de violência recentes envolvendo políticos mostram que o Brasil precisa de unificação. "O Brasil precisa de liderança que possa reunificá-lo e tenho expectativa que próximo governo tenha esse papel. O Congresso Nacional buscará cumprir linha de respeito ás instituições", disse.
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