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O depoimento foi solicitado pela própria PGR. Gilmar entendeu que os possíveis crimes vinculados à conduta da parlamentar precisam ser apurados sob supervisão do Supremo. Como deputada federal, Zambelli tem foro privilegiado na Corte.
No despacho que determina a oitiva, Gilmar defendeu uma investigação do caso com um "ritmo adequado" por causa da relevância do episódio. O ministro citou possíveis crimes de porte ilegal e disparo de arma de fogo e "infrações penais contra a liberdade pessoal, a honra ou a vida dos envolvidos". Zambelli declarou que foi agredida e agiu em legítima defesa.
VIAGEM. Na quinta-feira, a assessoria de Zambelli divulgou nota informando que ela estava nos Estados Unidos. A deputada teve as contas nas redes sociais suspensas após incentivar o bloqueio de rodovias em protesto à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Gilmar, a deputada e a PGR precisarão providenciar os meios processuais e o formato do depoimento com "soluções tecnológicas", "sob pena de revelia e de prosseguimento das apurações independentemente dos esclarecimentos a serem prestados pela parlamentar".
A assessoria de Zambelli disse que não houve conduta ilegal por parte da deputada. "Tão logo intimada, Carla estará à disposição para prestar esclarecimentos."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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