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"Vou ser muito sincero. Eles (treinadores das seleções) que se danem, que se virem", disse o treinador, aos risos, quando questionado se ele iria trazer novos conceitos para a próxima temporada.
"Eu vivo o futebol muito intensamente, mas vou desligar a ficha. Quero que ganhe o melhor, não quero saber. A minha parte está feita, vou desfrutar com a minha família. Vou parar o carro e arrefecer para depois voltar com as energias", justificou o técnico, que completou dois anos de Palmeiras recentes e ostenta seis taças, três delas (Paulistão, Recopa e Brasileirão) conquistas em 2022.
Abel não revelou de que veículos partiram os convites para comentar as partidas do Mundial. Apenas reforçou que seus planos durante os 45 dias de férias que terá não envolvem trabalho, mas sim lazer e descanso. O período de folga será o maior que vai experimentar desde que chegou ao Brasil.
"Quero ficar quieto, de calção, camiseta, andar descalço, comer com a mão, sem ninguém me chatear", contou ele, em tom de bom humor e sinceridade. "Vou desligar completamente. Vamos ter 45 dias de férias. Todos nós merecemos descansar depois de dois anos quase sem férias", acrescentou, lembrando das temporadas emendadas em virtude da pandemia de covid.
O treinador mais uma vez elogiou o desempenho de seus comandados, que formam "uma equipe europeia", e protagonizaram, nas palavras do português, uma trajetória "limpinha", "Imaculada" até o hendecacampeonato. "Tivemos mais qualidade, mais organização, mentalidade, fizemos mais gols, sofremos menos", disse ele, apontando as razões para a 11ª conquista nacional.
O time, campeão desde a 35ª rodada, garantiu a melhor pontuação de sua história nos pontos corridos ao alcançar 81 pontos com o triunfo de virada sobre o América Mineiro. "A categoria com que fizemos esse Brasileirão. Fomos uma equipe europeia, na minha opinião, com foco, concentração, não relaxamos em momento nenhum".
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