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A postagem reúne nomes de donos de comércio locais que teriam votado no PT. A decisão também determina a quebra do sigilo de mensagem do perfil Natália Anti-PT, responsável pela publicação.
A juíza Marília Vizzotto disse que a preferência partidária de uma pessoa ou empresa "não deveria, em um estado verdadeiramente livre e democrático, ser motivo de mácula à honra". "Sendo essa a interpretação de pessoas pouco tolerantes à diferença e ao pluralismo que deve permear toda democracia", escreveu.
O advogado Guilherme Belarmino é autor da ação e afirma que a publicação indica perseguição política, que configura um crime. "Não podemos admitir em um Estado Democrático de Direito que situações como essa ocorram. Internet não é terra sem lei e o autor desta perseguição criminosa deverá responder por seus atos cível e criminalmente", defende.
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