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Na China, os bloqueios pandêmicos intermitentes e o setor imobiliário em dificuldades estão contribuindo para uma desaceleração que pode ser vista no investimento, produção industrial e vendas no varejo, avalia.
"Isso terá inevitavelmente um impacto significativo em outras economias devido ao grande papel da China no comércio", aponta o FMI.
"Apesar das crescentes evidências de uma desaceleração global, os formuladores de políticas devem continuar priorizando a contenção da inflação, que está contribuindo para uma crise de custo de vida, prejudicando mais os grupos de baixa renda e vulneráveis. Como nosso relatório do G20 enfatiza, o ambiente de política macroeconômica é incomumente incerto", diz o organismo.
"O aperto fiscal e monetário contínuo é provavelmente necessário em muitos países para reduzir a inflação e lidar com as vulnerabilidades da dívida - e esperamos mais aperto em muitas economias do G20 nos próximos meses. Ainda assim, essas ações continuam a pesar sobre a atividade econômica, especialmente em setores sensíveis aos juros, como a habitação", avalia o Fundo.
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