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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apelidada como a rainha do rock por décadas, a cantora Rita Lee, 74, surpreendeu ao dizer em entrevista que considera esse nome "cafona". Foi o que revelou à edição digital da Rolling Stone Brasil.
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"Gosto mais de ser chamada de 'padroeira da liberdade' do que 'rainha do rock', que acho um tanto cafona", disparou antes de falar sobre uma exposição em homenagem a ela que aconteceu no Museu da Imagem e do Som. "A expo foi linda, obra de três filhos queridos. Havia um espaço para quem quisesse escrever um bilhetinho para mim e até hoje estou lendo", disse.
Feliz por ser mulher, Rita afirma que hoje em dia, mesmo no país em que vivemos, "o mundo feminino é muito interessante, complexo e louco". Ela ainda dá um conselho para outras pessoas. "Temos conquistas pela frente e aos poucos vamos tomando o poder a que temos direito. Se for para reencarnar novamente aqui na Terra vou querer ser mulher, caso contrário vou nascer hermafrodita num lugar onde não haja preconceito nem políticos escrotos."
No ano passado, Rita recebeu o diagnóstico de câncer após passar por exames no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ela e o marido, o músico e compositor Roberto de Carvalho, publicaram uma foto em que a artista aparecia sentada em um jardim, ao lado de uma piscina.
Em abril deste ano, ao falar sobre a recuperação da mãe, o cantor e guitarrista Beto Lee revelou que ela havia apelidado o tumor no pulmão de "Jair". "That´s Rita", disse Beto, em publicação nas redes sociais.
A cantora e compositora fez tratamento contra um câncer no pulmão, segundo a família, com bom resultado. Ela passou por sessões de radioterapia e imunoterapia.