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SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - A Fifa bateu o pé, e as seleções europeias cederam. Ameaçado de receber cartão amarelo caso entrasse em Inglaterra x Irã com a braçadeira de arco-íris, o capitão Harry Kane foi a campo nesta esgunda-feira (21) para o segundo jogo da Copa do Mundo do Qatar, no estádio International Khalifa, com a faixa da campanha Sem Discriminação no braço, esta permitida pela entidade.
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A intenção da Inglaterra -e das outras seleções europeias- era que o seu capitão entrasse em campo com a mensagem One Love na braçadeira, que tem as cores de arco-íris em apoio à causa LGBTQIA+.
A Fifa, porém, informou que o capitão do time que usasse a faixa arco-íris no braço seria advertido com um cartão amarelo antes mesmo de a partida começar, o que fez os países europeus recuarem.
Desta forma, Harry Kane foi a campo com a braçadeira da campanha "No Discrimination" ("Sem Discriminação", em português), que estava prevista para começar apenas a partir das quartas de final e foi antecipada pela Fifa em meio à polêmica com a faixa arco-íris.
"A Fifa deixou muito claro que imporá sanções esportivas se nossos capitães usarem as braçadeiras no campo de jogo. Como federações nacionais, não podemos colocar nossos jogadores em uma posição em que possam enfrentar sanções esportivas, incluindo cartões amarelos, por isso pedimos aos capitães que não tentem usar as braçadeiras nos jogos da Copa do Mundo da FIFA", diz trecho do comunicado emitido pelas Federações.
País-sede da Copa do Mundo de 2022, o Qatar tem sido cobrado pelo desrespeito a direitos humanos, sobretudo mulheres, imigrantes e o coletivo LGBTQIA+.