© Sergio Flores/Getty Images
Em publicação no Twitter, Renato Casagrande (PSB), governador reeleito do Espírito Santo, confirmou a invasão. Ele cita a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e a escola particular de ensino fundamental e médio Darwin. "Com sentimento de pesar e muita tristeza, estou acompanhando de perto a apuração da invasão nas Escolas Primo Bitti e Darwin, em Aracruz", postou. "Todas as nossas forças de segurança estão empenhadas", acrescentou.
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, coronel Márcio Celante, acompanha a ocorrência dos ataques nas unidades educacionais. A Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e outros órgãos também atuam no atendimento das vítimas e diligências para localização dos suspeitos.
Entre o fim de setembro e o início de outubro deste ano, houve três casos de violência em escolas do Brasil.
No dia 26 de setembro, um adolescente de 14 anos usou a arma do pai, um policial militar, e matou uma aluna cadeirante no Colégio Municipal Eurides SantAnna, em Barreiras, no oeste baiano. Dois policiais que estavam nas proximidades da escola atiraram no rapaz, que segue internado. A vítima foi Geane da Silva Brito, de 19 anos, portadora de paralisia cerebral, que via na escola uma ferramenta para inclusão e um local onde se sentia segura e acolhida pela comunidade escolar.
No dia seguinte, na cidade de Morro de Chapéu, na Chapada Diamantina (BA), um adolescente de 13 anos ateou fogo na Escola Municipal Yeda Barradas Carneiro, onde estudava, e feriu a coordenadora com o uso de uma faca. Ele foi apreendido pela Polícia Militar.
No dia 5 de outubro, um adolescente de 15 anos foi apreendido após disparar contra três colegas em uma escola em Sobral, no interior do Ceará. Ele estava com uma arma de fogo registrada no nome de um CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador). Uma das vítimas, de 15 anos, morreu dias depois.
PUB