TSE bloqueia R$ 13,5 milhões do PL após multa por má-fé em questionar urnas

O valor total da sanção imposta ao partido do presidente Jair Bolsonaro é de R$ 22,9 milhões

© <p>Getty Images</p>

Política Justiça 29/11/22 POR Estadao Conteudo

O Tribunal Superior Eleitoral bloqueou R$ 13.599.298,26 encontrados nas contas do Partido Liberal em razão da multa imposta à legenda por litigância de má-fé com a ação que questionou as urnas eletrônicas pedindo a anulação de parte dos votos contabilizados no segundo turno das eleições.

O valor total da sanção imposta ao partido do presidente Jair Bolsonaro é de R$ 22,9 milhões. Até o pagamento do valor, o Fundo partidário da legenda está bloqueado, por ordem do presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.

Nesta segunda-feira, 25, o ministro isentou o PP e o Republicanos, legendas que integram a coligação que patrocinou a candidatura de Bolsonaro à presidência, de arcar, junto ao PL, com a multa por acionar a Justiça de forma desleal ou irresponsável.

As legendas afirmaram ao TSE que reconheceram a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas e sustentaram que 'nunca foram consultadas' pelo partido dirigido por Valdemar da Costa Neto sobre a ação que questionou o sistema eletrônico de votação - impugnando somente parte dos equipamentos e apenas para votos computados no segundo turno.

Em nota, a legenda afirmou que "vai tomar todas as medidas adequadas para restaurar a liberdade, o direito à livre atividade parlamentar e partidária, o direito à liberdade de expressão e, mais ainda, o direito de se poder contestar as decisões judiciais sem sofrer qualquer retaliação".

A multa foi imposta ao PL após a legenda pedir a anulação de votos de 279,3 mil urnas eletrônicas com modelo anterior ao de 2020 - equipamentos que foram usados na eleição de 2018, quando Bolsonaro foi alçado ao Palácio do Planalto.

Ao negar o requerimento do partido do chefe do Executivo, o ministro Alexandre de Moraes disse que o pedido era 'inconsequente', 'esdrúxulo', 'ilícito' e 'ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito'.

"Os partidos políticos, financiados basicamente por recursos públicos, são autônomos e instrumentos da democracia, sendo inconcebível e inconstitucional que sejam utilizados para satisfação de interesses pessoais antidemocráticos e atentatórios ao Estado de Direito", escreveu.

Em parecer, a área técnica da Corte eleitoral rechaçou uma a uma as alegações do PL, classificando como 'inequivocadamente' falsos os argumentos da legenda. O Secretário de Tecnologia da Informação do TSE Júlio Valente Da Costa Júnior apontou que as alegações do partido 'não encontram respaldo nos fatos', consistindo 'interpretações equivocadas que não prosperam frente às reais funcionalidades do processo eletrônico de votação'.

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia pacote fiscal Há 13 Horas

Pacote Fiscal: Veja o que o Congresso manteve ou alterou nas medidas do governo

fama Rio de Janeiro Há 14 Horas

Mário Gomes volta à mansão após despejo

fama Viralizou Há 14 Horas

Influencer é acusada de trair o marido tetraplégico em cruzeiro

fama PRETA-GIL Há 8 Horas

Madrastra atualiza estado de saúde de Preta Gil e fala em recuperação lenta

lifestyle Previsão do futuro Há 15 Horas

O que Nostradamus acertou e o que ainda pode acontecer em 2024?

justica São Paulo Há 14 Horas

Vizinho que esquartejou menino de 10 anos disse que 'invejava crianças'

fama Patrick Swayze Há 15 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

brasil BR-116 Há 8 Horas

Acidente com ônibus, carreta e carro deixa 38 mortos em Minas Gerais

esporte DENÍLSON-JOGADOR Há 13 Horas

Denílson se despede da Band após 14 anos na emissora

fama Vanessa Carvalho Há 8 Horas

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico