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A ausência do presidente no Planalto e o início da transição entre governos deu ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, status de centro de poder em Brasília. A reclusão de Bolsonaro ocorre em meio a atos promovidos na porta de diversos quartéis em que seus apoiadores questionam o resultado das eleições.
Além de evitar visitar a sede de governo, o presidente também não comentou a decisão do PL de pedir anulação do resultado de uma série de urnas no segundo turno.
Em declaração feita no dia 17 deste mês, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) disse que Bolsonaro se ausentou de compromissos públicos em decorrência de uma ferida na perna agravada por erisipela, que o impede de se vestir formalmente para o trabalho. Como mostrou o Estadão, ele também foi diagnosticado com uma nova hérnia, mais um efeito da facada que sofreu em 2018.
A primeira agenda oficial do presidente no Planalto após a eleição foi em 31 de outubro, quando se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele também encontrou outros ministros. A reunião ocorreu um dia após o segundo turno da eleição em que foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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