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BRUNO LUCCASÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O descarrilamento de um trem de carga da empresa MRS Logística próximo à estação Tatuapé, na zona leste de São Paulo, interditou parte dos trilhos, afetando as linhas 11-coral e 12-safira da CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos) na manhã deste sábado (3). Ainda não há previsão de normalização do sistema.
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Com as vias afetadas pelo acidente, a CPTM alterou a logística das viagens. Na linha 11-coral, os trens circulam em dois intervalos: entre as estações Estudantes e Corinthians-Itaquera e Tatuapé e Luz, ficando interditado o trecho entre Corinthians-Itaquera e Tatuapé.
Já na linha 12-safira, os trens circulam entre as estações Calmon Viana e Engenheiro Goulart e Tatuapé e Brás, ficando interditado o trecho entre Engenheiro Goulart e Tatuapé. O Expresso Aeroporto ficará suspenso durante a atuação das equipes.
Desde o início da operação, às 4h, passageiros enfrentam superlotação de trens e plataformas. Na estação Tatuapé, muitos diziam ser impossível embarcar entre às 6h e 8h. Nas redes sociais, usuários relataram discussões e até brigas.
Para auxiliar na circulação dos passageiros, foi acionado o sistema Paese (Plano de Apoio Entre Empresas em Situação de Emergência) nos trechos interditados. No entanto, os usuários reclamam da longas filas e dizem ter que aguardar até uma hora para embarcar nos coletivos gratuitos.
Em nota, a MRS diz que o incidente, ocorrido por volta da 1h20 , não deixou feridos ou carga tombada na via."Eram 10 vagões carregados com bobinas de aço e 4 vagões carregados com areia [...]. A MRS está em contato com a CPTM, gestora e responsável pela manutenção da via no trecho, para auxiliar nas ações necessárias para o restabelecimento das condições operacionais no local. Ainda não é possível informar sobre as possíveis causas do acidente", completa a nota.
A equipe técnica da CPTM está no local e aguarda a chegada de equipamento para a retirada das cargas e da locomotiva. Após esse trabalho, haverá avaliação dos danos causados. No momento, não há previsão de normalização.