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No momento em que recebeu a notícia da expedição do pedido de sua prisão preventiva, Lula encontrava-se com líderes do PT. Os participantes disseram então que o ex-presidente teria que aceitar imediatamente o convite de Dilma para assumir a Casa Civil, mas segundo o jornal O Globo, Lula teria dito de forma enfática que não iria aceitar ser ministro, pois não poderia fugir da polícia.
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O convite e a recusa foram noticiados pelo colunista Lauro Jardim. O ex-presidente ainda teria reiterado que o desgaste para ele ou para a presidente seria desnecessário.
"Isso seria jogar a biografia dele no lixo", teria comentado um interlocutor do Planalto. "Lula não pode fugir da polícia nesse momento", continuou.
Já segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou a aliados que pediu a Dilma Rousseff prazo até segunda-feira (14) para responder se aceita ou não ficar com um ministério. A presidente teria convidado o ex-presidente para ficar com a pasta que quisesse e teria dito que não vai se sentir diminuída caso Lula se torne um "superministro".
Ainda segundo o jornal, o petista estaria tocado com a atitude da presidente e teria mostrado toda a sua comoção pela lealdade de Dilma a líderes da legenda. Ele deve se encontrar com a presidente na semana que vem, mas antes, vai consultar outras pessoas além de sua família e, conforme a publicação, quer também um tempo para pensar.
Lula estaria aguardando para saber a resposta da juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, sobre o pedido de prisão preventiva expedido nesta quinta (10) por promotores do Ministério Público de São Paulo, pois não quer passar a imagem de que, com a nomeação, pretende escapar da prisão.
Outro fator preponderante na decisão do ex-presidente seria a convenção do PMDB no sábado (12).