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ANA PAULA BIMBATISÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Oito policiais foram condenados e dois foram absolvidos no caso do jovem que sofreu espancamento em junho de 2020, no bairro do Jaçanã, na zona norte de São Paulo.
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A denúncia foi feita pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo). "É indiscutível que a lei da violência física que perdurou por um longo espaço de tempo é um tanto constrangedor, e além disto há uma coação moral como exposto no vídeo", disse a promotoria.
O órgão acusou 10 agentes pelo caso de espancamento. São eles:- o 1º tenente Wagner dos Santos- o sargento João Alberto Busnardo- o soldado Bruno Ferreira de Jesus- o soldado Igor Alvarenga Quizzeppi da Silva- o soldado Caio William Bruno Lopes- o soldado Francisco Xavier de Freitas Neto- o soldado Talyta Santa Brígida Rosa- o soldado André Luiz Vieira Júnior- o soldado Maycon Vinicius Santos da Silva- o soldado Eduardo Xavier de SouzaFreitas Neto e Rosa foram absolvidos por falta de provas. O soldado Eduardo Xavier de Souza recebeu a maior pena entre os condenados porque foi punido por coação.
A reportagem tenta localizar a defesa dos PMs para incluir o posicionamento dos agentes. O texto será atualizado, caso isso ocorra.A reportagem, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que os PMs são alvos de processo administrativo na corregedoria e permanecem afastados do serviço operacional.
"A Polícia Militar é uma instituição legalista e possui uma Corregedoria forte e atuante, que não compactua com desvios de condutas de seus agentes", disse a pasta.Relembre o caso:- Os PMs foram gravados agredindo um jovem, na época de 27 anos, com socos, chutes e cassetetes- A ação foi filmada por vizinhos, que chegaram a ser ameaçados pelos policias- Na delegacia, a versão dos PMs era de que a equipe fazia patrulhamento preventivo na região e foi recebida por tiros de rojão e garrafadas- Os agentes foram afastados de suas atividades ainda na época