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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pilotos, copilotos e comissários de voo iniciaram, às 6h desta terça (20), novas paralisações de decolagens em nove aeroportos. A suspensão de voos ocorre das 6h às 8h, e acontece após falharem as negociações entre a categoria e as companhias aéreas por reajuste salarial e mudanças nos regimes de descanso.
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Até as 6h40 desta terça, o aeroporto de Congonhas registrou dez voos atrasados e dois cancelamentos, de acordo com plataforma no site da Infraero. Já em Guarulhos, segundo a assessoria do aeroporto, três voos tiveram atrasos até as 7h20.
Na segunda (19), as paralisações causaram atrasos em ao menos 17 aeroportos do país, já que os locais sem suspensões foram afetados indiretamente pela demora na chegada de voos. A mobilização terminou às 8h e deve continuar nos próximos dias, caso não haja acordo, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas.
A paralisação, de acordo com o sindicato, deve ocorrer nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Guarulhos, Galeão, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Belo Horizonte).
A categoria rejeitou uma proposta apresentada pelo Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) após negociação intermediada pelo vice-presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
Com a decisão da categoria, os atrasos nas decolagens programadas entre 6h e 8h nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Guarulhos, Galeão, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Belo Horizonte) estão mantidos.
O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) disse, em nota divulgada na segunda (19), que as empresas aéreas estão prestando atendimento para passageiros afetados.
"As companhias aéreas trabalharam e continuarão a trabalhar intensamente para minimizar quaisquer impactos aos seus clientes", diz o texto.
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a categoria pede às empresas aéreas a recomposição salarial pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e ganho real (acima da inflação) de 5%. Nas cláusulas sociais, pedem a manutenção da convenção coletiva da categoria e a definição de horários de veto para alterações em folgas.