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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Acostumado a baixas temperaturas, um repórter do tempo e meteorologista se arriscou e foi para as ruas americanas para mostrar todo o caos que tem acontecido em algumas localidades nos Estados Unidos com a nevasca.
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Reed Timmer chegou a ficar até com as sobrancelhas, os cílios e a lágrima congelados e mostrou isso pelas redes sociais. Em uma série de vídeos, o profissional revelou carros atolados e tomados pela neve e os fortes ventos cortantes com as baixas temperaturas que beiram os dez graus negativos.
"Uma das nevascas mais extensas e intensas que já cobri. Apenas uma sensação de impotência aqui, não sendo capaz de ver nada, perdendo o senso do que está em cima e embaixo", emendou ele durante um dos vídeos.
Muitos jornalistas têm tido dificuldades em lidar com a forte nevasca que atinge os Estados Unidos. Dentre eles um repórter esportivo da emissora KWWL News que acabou escalado para fazer a cobertura do forte frio que castiga o país. Só que ele foi sincero demais, ao vivo, ao demonstrar todo o seu descontentamento na nova função.
Ao ser perguntado pelo âncora do jornal como que ele se sentia naquele instante, o jornalista Mark Woodley, todo encapuzado, começou o desabafo.
"Normalmente eu cubro esportes. Tudo está cancelado aqui pelos próximos dias. Então, qual é o melhor momento para pedir ao cara dos esportes para chegar cinco horas mais cedo do que ele acordaria normalmente, ficar ao lado de fora no vento, neve e frio para dizer para as outras pessoas não fazerem o mesmo?", iniciou com sarcasmo.
"Tenho certeza que vocês acrescentaram algumas horas ao programa só porque alguém gosta de me torturar. Comparado a duas horas atrás, está ficando cada vez mais frio", emendou o profissional, que ainda disse que, com o passar do tempo, ficaria mais rabugento ainda.