Universidade americana pede perdão após injetar pesticidas em condenados

Mais de 2.600 pessoas participaram nesta experiência, nos anos 60 e 70.

© Shutterstock

Mundo EUA 26/12/22 POR Notícias ao Minuto

A Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, pediu desculpas pelas investigações "antiéticas" que foram realizadas em 1960 e 1970.

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"A UCSF pede desculpa pelo seu papel explícito no mal que foi causado às pessoas, famílias e à nossa comunidade por facilitar esta pesquisa e reconhece o papel implícito da instituição em perpetuar o tratamento antiético de populações vulneráveis ​​e mal atendidas - independentemente dos padrões legais ou perceptivos da época", ressalta a instituição em comunicado citado pelas publicações internacionais.

A experiência em questão decorreu na sequência de um  estudo que pretendia concluir o grau de atração dos mosquitos com os humanos. Para isso, 2.600 detidos foram injetados com pesticidas e herbicidas. Segundo a imprensa internacional conta, os prisioneiros estavam também em jaulas muito pequenas e mosquitos eram colocados no local, ou mesmo diretamente na pele.

De acordo com o que o San Francisco Chronicle conta, os detidos recebiam 30 dólares por mês para participar destes estudo. Apesar de, alegadamente, participarem voluntariamente, o programa de Reconciliação Histórica da universidade encontrou médicos envolvidos em “práticas questionáveis ​​de consentimento informado”.

Os médicos que realizaram esta experiência foram dois dermatologistas da universidade em questão, Howard Maibach e William Epstein. Algumas das pessoas que participaram nesta experiência não tinha as doenças que ou condições de saúde que a pesquisa pedia.

A pesquisa acabou em 1977, quando o estado da Califórnia proibiu as investigações com seres humanos nas prisões estatais, um ano depois de um governo federal suspender esta prática.

Apesar de Epstein já ter morrido, em 2006, Maibach continua vivo. Não é claro, de acordo com a imprensa internacinal, se Maibach, que ainda está vivo e se será responsabilizado depois de ser conhecido o relatório que considerou como "antiéticas" estas experiências".

 

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