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Com a proximidade das manifestações agendadas para o domingo (13), o destino do governo de Dilma pode ser sombrio. Segundo a Gazeta do Povo, ainda dando o mínimo de sustentação ao Executivo no Congresso, o PMDB realiza sua convenção nacional no sábado (12), e deve iniciar o desembarque oficial da gestão petista.
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No domingo (13), centenas de milhares de manifestantes devem tomar as ruas de todo o país a favor da saída da presidente. Mas afinal, se Dilma cair, quais são as possibilidades para sua substituição no Palácio do Planalto? veja cada uma delas:
DILMA CAI
Se o Congresso aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), quem assume o governo é o vice, Michel Temer (PMDB).
DILMA E TEMER CAEM EM 2016
Caso ocorra cassação pela Justiça Eleitoral durante o primeiro biênio do mandato (2015 e 2016), novas eleições diretas são marcadas em todo o país, dentro de 90 dias após a vacância do cargo. Para assumir interinamente o Executivo neste meio tempo, até o resultado das eleições sair, é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seguido pelo presidente do Senado e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. O novo presidente eleito fica no cargo até o final de 2018.
DILMA E TEMER CAEM EM 2017
Em eventual cassação pela Justiça Eleitoral durante o segundo biênio do mandato (2017 e 2018), eleições indiretas são marcadas pelo Congresso dentro de 30 dias após a vacância. Neste caso, os parlamentares escolhem os candidatos entre seus pares. O novo presidente eleito (atual deputado ou senador) também segue no cargo até o final de 2018.
DILMA FICA
Se nenhuma dessas situações acontecer, e se a presidente não renunciar, ela permanece no cargo normalmente até o fim do mandato, dezembro de 2018.