© Reprodução/Site Leonardo Picciani
A cúpula peemedebista fez um acordo que prevê adiar qualquer decisão sobre o rompimento formal da sigla com o governo Dilma Rousseff em até 30 dias. Assim, a convenção maracada para este sábado vem sendo classificada nos bastidores como "um aviso prévio" do PMDB à petista.
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Segundo a Folha de S. Paulo, os líderes da sigla afirmam que, agora, é o momento "de falar para dentro" do partido e pregar a união em torno de Temer, que será reeleito presidente da sigla. A intenção também é projetar Temer como um líder político capaz de unificar diferentes correntes "em nome do Brasil".
A medida, tomada em um jantar na quinta-feira, desobrigaria deputados e senadores da sigla de votarem conforme determinação do governo e de seus líderes no Congresso.
O recuo é resultado da ação de integrantes do PMDB no Senado, entre eles o presidente da Casa, Renan Calheiros, e de integrantes da legenda de estados que ainda apoiam o governo, como o Rio de Janeiro.
O adiamento da ruptura, segundo a publicação, também dará ao PMDB tempo para acompanhar a repercussão das manifestações contra Dilma programadas para o domingo e da finalização do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre o impeachment.