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O desempenho reflete a melhora no abastecimento de peças, principalmente componentes eletrônicos, durante o segundo semestre, quando as paradas nas fábricas, ainda que continuassem ocorrendo, tornaram-se menos longas e frequentes.
Somente em dezembro, conforme o balanço da Anfavea, a produção recuou 9,2% na comparação com o mesmo mês de 2021. Frente a novembro, houve recuo de 11,3%, em variação negativa também explicada pelas férias coletivas de fim de ano nas fábricas.
Vendas
Com a maior disponibilidade de automóveis no mercado, a queda das vendas no acumulado do ano, que estava em 14,5% até junho, foi reduzida a 0,7% no fechamento de 2022. O atendimento da demanda reprimida das locadoras, permitido pelo maior fluxo de produção, ajudou a compensar a queda de vendas no varejo, dado o crédito mais caro e restrito.
Na passagem de novembro para dezembro, as vendas subiram 6,3%. No total, 216,9 mil veículos foram comercializados no mês passado, o maior volume mensal dos últimos dois anos. Contra dezembro de 2021, a alta foi de 4,8%.
Exportações
Por outro lado, as exportações caíram 24,9% ante dezembro do ano anterior. Os 31,2 mil veículos embarcados no mês passado, 28,1% abaixo de novembro, levaram o volume dos 12 meses do ano para 480,9 mil unidades. Isso representa um crescimento de 27,8% em relação às exportações das montadoras no ano anterior.
Vagas de trabalho
O levantamento da Anfavea mostra ainda que as montadoras fecharam 2,1 mil vagas de trabalho em dezembro, encerrando o ano passado com 102,4 mil pessoas empregadas. De janeiro a dezembro de 2022, 1,4 mil postos foram criados no setor.
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