© NASA
A descoberta envolve 208 estrelas, chamadas de RR Lyrae e que se destacam pela luminosidade, ainda de acordo com a instituição.
Como estão nos limites da galáxia, no chamado "halo" (a quase meio caminho da vizinha, Andrômeda, a 2,5 milhões de anos-luz), permitem que as medidas da Via Láctea sejam mais facilmente aferidas.
No comunicado veiculado pela universidade, o professor e diretor de Astronomia e Astrofísica da instituição, Raja GuhaThakurta, destaca que o estudo está "redefinindo o que constitui os limites externos de nossa galáxia" e que a Via Láctea e Andrômeda "são tão grandes que quase não há espaço entre as duas".
O cientista também destacou que o halo é onde estão as as estrelas mais antigas da galáxia e se estende por centenas de milhares de anos-luz em todas as direções.
"A maneira como o brilho varia parece um eletrocardiograma. São como os batimentos cardíacos da galáxia. O brilho aumenta rapidamente e diminui lentamente, e o ciclo se repete perfeitamente com essa forma muito característica", disse, de acordo com o comunicado.
As descobertas ocorreram a partir de dados captados pelo Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT na sigla em inglês), situado em uma ilha havaiana.
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