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(FOLHAPRESS) - O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, agradou industriais em reunião na Fiesp nesta segunda-feira (16) ao afirmar que o governo pretende acabar com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na reforma tributária e que se chegou a considerar a revogação do corte de 35% do tributo no pacote de medidas da semana passada, mas depois desistiram.
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"Excluímos [do pacote econômico] a questão do IPI. É óbvio que quando você tem um déficit fiscal é dever procurar zerá-lo, você tem de procurar recurso. Tinha uma possibilidade de ser cancelada a redução de 35% do IPI e nós conseguimos retirar da proposta. A próxima meta é acabar com o IPI na reforma tributária", disse Alckmin, que foi aplaudido diversas vezes durante a reunião.
Segundo Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve "sensibilidade" ao escantear a revogação de um imposto com "valor expressivo".
Alckmin não deu detalhes de como o governo vai viabilizar um projeto no Congresso, mas disse que a equipe econômica pode aproveitar duas PECs (Proposta de Emenda à Constituição) que já estão em tramitação para aperfeiçoar um novo texto. Ele afirmou que a discussão "está madura".