Zema sugere que governo Lula fez vista grossa para posar de vítima em ataque golpista

Zema também classificou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), de uma decisão "prematura, desnecessária e injusta".

© Getty

Política ROMEU-ZEMA 17/01/23 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sugeriu, sem apresentar provas, que o governo Lula pode ter feito "vista grossa" para os atos de vandalismo em Brasília, no dia 8, torcendo para que acontecesse o pior e pudesse posar "de vítima".

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Em entrevista à rádio Gaúcha nesta segunda-feira (16), ele avaliou que houve um "erro da direita radical" ao praticar os ataques na capital federal e depredar os prédios dos três Poderes, mas também falha nas ações tomadas pela gestão do presidente Lula. Disse que houve na ocasião "uma lerdeza gigantesca" de que estava lá para defender as instituições.

"Me parece que houve um erro da direita radical, que, lembrando, é uma minoria. Houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima. É uma mera suposição. Mas as investigações é que vão apontar se foi isso mesmo que aconteceu ou não."

Zema também classificou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), de uma decisão "prematura, desnecessária e injusta". O emedebista foi afastado por 90 dias do governo do Distrito Federal por determinação do Supremo Tribunal Federal, que considerou que ele não agiu para conter os atos de violência.

O governador de Minas havia dito no dia dos ataques que era "inaceitável o vandalismo ocorrido em Brasília". Também assinou carta do Fórum de Governadores se solidarizando com o governo federal e foi a encontro com Lula logo após o episódio.

Zema apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da campanha eleitoral no ano passado, assim como havia feito em 2018.

Ministro de Lula, Paulo Pimenta (PT), chefe da Secretaria de Comunicação, criticou o governador. Em rede social, disse que "não contribui" um político de um estado importante fazer "insinuações sem base, tentando culpar a vítima".

Também afirmou que a teoria conspiratória já levou a muitas notícias falsas sobre "infiltrados" nos ataques golpistas. "Queremos diálogo sério pela reconstrução do Brasil."

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